Janela de mármore
sábado, 20 de julho de 2013
Imagem desconstruída (Ramon Alves)
Apesar da direção das coisas estar, muitas vezes, em nossas mãos, não é tão fácil assim. O que era claro vai ficando cada vez mais distorcido até que assuma uma nova forma; é aí que que mudamos nossas escolhas.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Relatório de Visita ao MAM – Laura Bastos
No dia 05 de julho de 2013, os estudantes do terceiro
ano técnico do curso de Geologia, devidamente orientados e acompanhados pela
docente em artes visuais Diana Valverde, saíram em visitação ao Museu de Arte Moderna
da Bahia – MAM, com finalidade de interagir com as mentes dos alunos,
conjecturando, avaliando e interagindo com as exposições, seus autores e suas
ideias principais.
As
duas exposições de destaque que os discentes puderam contemplar foram “Tupy
Todos os Dias” e “Esquizópolis”. A primeira, sendo o foco a partir do projeto
do antigo Cine Tupi, demolido na região central de Salvador, fazendo alusão ao
fortalecimento artístico a partir deste período em que este antigo cinema fora
“abraçado” simbolicamente pelo artista baiano Juarez Paraíso e que fora
destruído pouco tempo depois. Este projeto, absorvido pelo museu retrata como
os diferentes artistas de várias gerações visualizam este apelo feito por
Paraíso pela potência perdida, utilizando-se de variadas formas de se comunicar
com o meio, e, de sobremodo, se aproximar física e mentalmente, de forma
análoga ou simbólica ao natural.
Em
“Esquizópolis”, o dialeto utilizado pelos artistas é o da polarização das artes
e da metrópole baiana, a discrepância e o contraste sobre o qual se movem os
seres presentes na sociedade. As obras são mais radicais, cheias de detalhe
onde cada fragmento representa uma ideia do artista de acordo com seu tema
geral. São móveis, mutáveis e vivas, e seus significados são mais incisivos.
Durante
todo o trajeto, a obra que foi para mim mais significativa, pode ser também
considerada a mais simplória e mais cheia de nostalgia: “Sente-se, por favor!”
de Almandrade.
Almandrade
é artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano, poeta e professor de
teoria das oficinas de arte do Museu de Arte Moderna da Bahia. Trabalhou em diversos projetos inclusive no
exterior, realizando mais de vinte exposições em todo o Brasil no período de
1975 à 1997.
A
obra em destaque trata-se de uma simples cadeira de praia, caiada de uma cor
branca em que, em vez de um recosto confortável, tem-se um elástico preso ao
meio a fim de que, ao se sentar, a pessoa acabe sentando sobre o elástico
forçando a cadeira a se fechar sobre a pessoa. O uso de um objeto simples,
familiar, tropical, alusivo às cidades litorâneas, idealiza o sentimento de
nostalgia de algo que participou da vida, principalmente da infância de todos.
A cadeira também traz uma
informalidade assim como a montagem da escultura em relação ao nome da obra:
enquanto que o tema dado é um convite para os expectadores desfrutarem daquele
objeto, a imagem da cadeira, sem assento e com um elástico capaz de fechar a
cadeira sobre um desatento transforma este pedido em uma crítica, ou quase como
uma pegadinha, trazendo a ideia de graça ao trabalho como um todo. Pode-se
inferir que essa crítica do artista refere-se ao acomodamento e a
despreocupação do ser em relação ao seu entorno, não visualizando, em maioria
as consequências de sua decisão, sendo assim levado momentaneamente a aceitar,
mas que, com um pouco de entendimento visualiza a sutilidade da dispersão dos
itens no espaço.
“Sente-se, por favor!”, cadeira de
praia com elástico. Obra do artista Almandrade, acervo do artista.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Relatório de Visita ao MAM - Luis Felipe Leite
No dia 05 de Julho de 2013, nós, estudantes do 3º ano do Curso Técnico Integrado de Geologia do IFBA, fizemos uma visita ao Museu de Arte Moderna (MAM), com o intuito de presenciar obras e exposições relacionadas a temas trabalhados durante o curso de Artes Visuais trimestral, ministrado pela docente Diana Valverde.
Dentre as obras presenciados por nós, destacam-se duas exposições: "Esquizópolis" e "Tupy Todos os Dias". A primeira retrata um pouco da esquizofrenia do espaço na capital baiana, os impulsos, as contradições e etc., tendo obras premiadas no 12º Salão de Artes Visuais da Bahia. Já "Tupy Todos os Dias" faz parte do programa A Sala do Diretor, do Museu de Arte Moderna da Bahia, orientada pelo ideal de "O mundo em potência é a razão e o princípio que guiam o mundo", cujos artistas seguiram e fizeram trabalhos guiando os ideais de Juarez Paraíso.
O Touro - Tarsila do Amaral (1928)
Dentre as obras por mim observadas, gostaria de destacar a expressão máxima, em minha opinião, da qualidade do acervo encontrado no MAM. A obra O Touro - Boi na floresta, da memorável Tarsila do Amaral, feita a óleo sobre tela e finalizada em 1928 representa, em minha opinião, uma das máximas expressões do renascimento (ou diríamos nascimento?) da Arte brasileira, tendo sido feita após a Semana de Arte Moderna de 22. Sendo feito com tonalidades vibrantes e bem representativas, a obra figura uma crítica às padronizações do mundo artístico atrelada a uma possível esquizofrenia, acoamento e/ou alienação do mundo artístico.
Imagem Desconstruída - Luis Felipe Leite
As
formas na natureza possuem dada simetria, seja em sua forma por si só, em sua
tonalidade, contraste e etc. Assim como o preto e o branco, como no Yin-Yang, as
“cores” preto e branco representam o bem e o mal, consagrados em sua plenitude
através das formas aparentemente assimétricas, as quais no entanto possuem a
mesma simetria se forem rotacionadas. Como no símbolo imagético supracitado, o
Yin-Yang, o preto e o branco não possuem limites bem delimitados, sendo que
cada um carrega consigo uma porção da outra fração, como numa interdependência
de cores, sentidos e contrastes. Observa-se, no entanto, que o preto predomina
na parte inferior da imagem assim como o branco predomina na parte superior.
Observa-se então uma espécie de compartimentação e fragmentação de forma
concomitante, coexistindo em harmonia.
Relatório da visita técnica ao MAM (Ramon Alves)
Sob a orientação da docente Diana Valverde, foi realizada uma visita
técnica ao MAM (Museu de artes modernas) no dia 5 de julho de 2013. A visita
técnica teve como principal objetivo em expor aos discentes as riquezas de duas
grandes exposições do museu: “Esquizópolis” e “Tupy
todos os dias”

A obra em questão é Maracutaia S/A, de Ramon Rá. Essa
obra, rica de significados, se encontra em Esquizópolis. Esquizópolis consiste
na esquizofrenia da polis, isto é, a esquizofrenia da capital baiana, cidade
com grandes controvérsias
Artista visual soteropolitano, Ramon Rá apresenta instalação que resulta
de observações extraídas dos objetos e das relações do cotidiano. O lã de aço,
elemento utilizado no serviço doméstico de limpeza, é o suporte escolhido pelas
suas características, para modelar cerca de 1.500 ratos de tamanhos que variam
de 15 a 40 centímetros. Para o artista, foi fundamental o encontro com esse
material de suporte, por ele agregar num mesmo elemento a maleabilidade, a
textura e a coloração necessárias para concretizar sua poética visual, além do
valor semiótico que assume, evocando elementos como ética, consumo e
transitoriedade.
Quando se
fala em rato, têm-se uma ideia de ladrão e é justamente o que esses ratos
significam. São três colunas de ratos que podem ser comparado aos três poderes
que comandam o Brasil: legislativo, executivo e judiciário. Em todos os poderes
encontramos ratos, centenas deles. São verdadeiros ladrões transvertidos de
pessoas que dizem querer ajudar.
Relatório (Gideão Silva)
Seguinte relatório trata sobre a visita técnica realizada ao MAM (Museu
de Arte Moderna da Bahia) no dia 05 de
julho de 2013 , o mesmo é produzido com o intuito de
se sintetizar o conhecimento adquirido na visita; para que a docente, Diana
Valverde, possa finalizar as etapas avaliativas da unidade.
No museu foi possível apreciar duas exposições, sendo a primeira “Esquizópolis” e a outra “Tupy todos os
dias”. A primeira exposição se refere ao comportamento de polaridade que a
cidade de Salvador está sendo submetida, segundo Chango Cordivola (19993), e a
partir desse dipolo, acontece que o estado esquizofrênico que engloba toda a
cidade permite o desconforto arquitetônico, social e entre outros.
Já a exposição “Tupy todos os dias” se refere à
ideologia do baiano Juarez Paraíso, as quais são exprimidas através dos seus
trabalhos ( esculturas, painéis e etc.). Entre as experiências de Paraíso
encontra-se a vivência de significações perdidas do Cinetupy por
causa da sua demolição. Por isso a exposição “Tupy todos os dias” tenta
resgatar o símbolo que esse cinema irradiava e tenta correlaciona essas
significações com as comunicações entre os homens e a “desmodulação” do real.
A obra escolhida para análise foi Zé de Rocha, esse
artista utiliza formas bastante originais, tendo as técnicas de desenhar,
de formular gravuras e de manipular as fotografias a pintura em
uma ampla ramificação poética gráfica de grandioso esplendor. Rocha começou sua
carreira de prêmios na Fundação Cultural do Estado da Bahia, entre 1907 a 2000.
Também alcançou um dos grandes prêmios, entre os profissionais da
arte ( Grande Prêmio da IX Bienal do Recôncavo), o qual se refere a uma estadia
de quatro meses em Milão, na Itália.
O Autor a fazer a obra “Prometeu e São João
brincando de inquisição em paisagem cruzalmente” pretende a focalização da
ideologia de retratar as vivências de um morador típico das regiões baiana onde
ocorre o festejo cultural do São João. Nesse trabalho Zé da Rocha utiliza lona
queimada com o próprio material do evento junino, ou seja, as cinzas das espadas.
Rocha tenta demonstrar como a cultura está intrínseca no cotidiano da população
dos municípios afastados da capital. Também com esse trabalho o autor pretende
denunciar a irresponsabilidade dos participantes da guerra da espada, pois, os
mesmos negligenciam o uso da vestimenta adequada para o confronto de São
João.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Desconstrução (Larissa Andaraci)
O que uma estrada de pedra pode nos revelar? Um
caminho a percorrer talvez ou talvez uma história que remonta a milhões de anos
atrás e que retrata a formação das rochas constituintes desse caminho e, além
disso, a competência da mesma não só pelos seus constituintes minerais como
também pelo processo histórico em que novos elementos são incorporados a uma
região e esses minerais antes utilizados para a formação de um paralelepípedo
hoje tem as mais diversas funções o que demonstra o dinamismo físico da Terra.
Relatório de visita do MAM (Larissa Andaraci)
O presente relatório é o fruto da
visita ao MAM-BA (Museu de Arte Moderna da Bahia) no dia 05/07/13, sob
orientação da professora Diana Valverde com o objetivo de refletir e analisar
criticamente as obras das exposições “Tupy todos os dias” e “Esquizópolis”.
A primeira exposição mostra a importância cultural
do baiano Juarez Paraíso, que apresenta um acervo vasto de obras e realizou um
projeto de arte ambiental na sala de espera do Cine Tupy que foi destruído
poucos anos depois, remonta através de vários artistas trabalhos e ideias que
tentam lidar com esses laços perdidos desenvolvendo por meio de novas
comunicações o cine Tupy como todas as possibilidades.
Já a mostra Esquizópolis,
expressão empregada pelo arquiteto Chango Cordiviola para demostrar a polaridade
da cidade de Salvador, em que somos confrontados com a realidade que cada
artista tem dessa esquizofrenia da cidade e do estado.
A obra corpo presente / não
lugares da exposição Esquizópolis, do artista Caetano Dias demonstra uma
esquizofrenia temporal-situacional em que corpos são representados em posses não
convencionas, de maneira mais expressiva do que o lugar que o circunda, isso juntamente
com a distorção da imagem garantem um efeito corpóreo (carnal) a fotografia,
porém cabe ressaltar que as posições adotadas pelos seres, representam um
momento de relaxamento em que a pessoa não estava muito preocupada com sua atitude
pouco ortodoxia. A obra nos leva a refletir a questão ser humano e lugar, como isso se mostra nos dias atuais de maneira distorcida ao olhar da nossa
querida “Esquizópolis”.
Relatório de visita ao MAM (Ivan Pedro)
Relatório
referente à visita da turma 10831 ao MAM (Museu de Arte Moderna da Bahia),
ocorrida em 05 de julho de 2013 e coordenada pela docente Diana Valverde,
responsável pela unidade de artes visuais da disciplina artes.
Na
visita citada acima foi-se analisado duas exposições: “Esquizópolis”, que trata
da esquizofrenia urbana ocorrida na cidade de Salvador, do crescimento e
desenvolvimento urbano desenfreado da cidade e sobre os efeitos que está causa
no cotidiano do individuo, seja a curto ou longo prazo; e “Tupy todos os dias”,
que é voltada para a análise da natureza tropical do nosso pais e como ela é
vista no mundo.
Obra: Ausentes (2012) / Desenho e registro de intervenção urbana / Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia - Jequié (2012)
A obra escolhida foi Ausentes (2012) de Rosane Andrade. Na obra em questão há a
representação de um personagem de olhos vendados. Juntando a este elemento o
fato de que a cabeça do personagem lembra um travesseiro temos uma associação
há o sono. Para auxiliar o entendimento da obra há junto a esta três
fotografias que mostram aquela obra ou outras semelhantes a esta em locais de periferia
urbana. Vemos nas fotografias pessoas passando junto à obra e simplesmente a
ignorando. Essa é a referência que o “sono” faz com o local em que a obra se
encontra e o personagem presente nesta. É uma referência ao “sono” no qual as
pessoas se encontram e que faz com que estas ignorem os problemas presentes no
espaço em que vivem.
Relatório de Visita ao Museu de Arte Moderna - MAM (Tássia Bastos)
O Museu de Arte Moderna da Bahia foi idealizado por volta de 1959. Juracy Magalhães Júnior, na época governador da Bahia, convidou a renomada arquiteta italiana Lina Bo Bardi para projetar a sede do museu. Antigamente, sua sede era localizada no Teatro Castro Alves e foi anos depois que decidiu-se sua transferência para o Solar do Unhão, onde se encontra até os dias atuais.
A visita foi realizada pela turma de terceiro ano de geologia do Instituto Federal da Bahia (10831), alunos da professora Diana Valverde. Contemplou-se duas exposições únicas e deslumbrantes: Esquizopólis e Tupi todos os dias. O museu passa por reformas que estão sendo realizadas pelo governo do estado, o que tornou inviável a visita a uma parte do MAM. Ainda assim, a beleza do lugar e das exposições não foi pouca.
Todavia, como cada um abre seu coração e permite que a obra lhe toque de um jeito diferente, a obra de destaque para mim foi a obra sem título de Vauluízo Bezerra. Bezerra começou a trabalhar com artes na década de 70, recebendo assim forte influência expressionista. Diversas obras suas já foram expostas não somente no museu baiano, mas também no Rio de Janeiro, em São Paulo, na Argentina e na Alemanha. A obra que compõe a exposição Esquizopólis e que tem forte teor político, se destacou justamente por este fator. O Brasil acordou e vive um momento crítico em sua história. A obra, de resina, granito, madeira e acrílico instiga o lado mais crítico do observador: é uma porta de armário com frases como "sem mente a vida não brota", "vamos! enfrente" "voto não muda" e "acorde! discorde!". Resta agora, ao Brasil, abrir mais esta porta.
Relatório de visita ao MAM (Amanda Brandão)
Relatório
No dia 05 de Julho de 2013, a turma 10831 visitou o MAM (Museu de Arte Moderna da Bahia), na cidade de Salvador, BA.
Na visitação a mostra Esquizópolis, que apresenta obras premiadas do 12° Salão de Artes Visuais da Bahia e somando a elas peças da coleção do museu, incorporadas ao acervo pela premiação em diferentes edições do Salão da Bahia, evento organizado pelo MAM-BA até 2008 e que deixou de existir para dar lugar à Bienal da Bahia que retorna em 2014, estava sendo exposta. Além do projeto Tupy Todos os Dias, a segunda proposta expositiva realizada como parte do programa A Sala do Diretor, do Museu de Arte Moderna da Bahia.
No museu foi possível analisar obras como: Compartilha e curte , 2012, de Aécio Bastos; Que não foi de ninguém..., 2012, de Juliana Moraes; Latitude, 2001, de Mônica Simões e Nicolau Vergueiro; 17 anos, 2 meses e 10 dias, 2008, de Rener Rama; entre outras, da mostra Esquisópolis. E ainda O Touro- Boi na Floresta, 1928, de Tarsila do Amaral; Acorde/Discorde, 2013, de Filipe Bezerra; entre outras, do Projeto Tupy Todos os Dias.
Obra: Corpo presente/ não lugares, de Caetano Dias. Fotografia. Doação do 8° Salão da Bahia. Acervo MAM.
Na obra observa-se imagens de pessoas nuas, no entanto, as fotos estão sem foco. Não é possível identificar a pessoa que está nela, a cada olhar minha percepção da pessoa mudava, as vezes achava que era do sexo feminino em outras do masculino. O que me evocou questões como a comunicação a distância por meios digitais, na qual muitas vezes não se sabe a verdadeira identidade da pessoa com que se está interagindo. Tal situação acarreta desastrosas consequências, quantos pedófilos tiram proveito da inocência de crianças que acreditam na idade e sexualidade que eles dizem ter e abusam sexualmente delas. É uma obra muito interessante e evoca muitas questões importantes para cada pessoa em especial.
Imagem (Amanda Brandão)
O Barroco
O movimento de rotação da Terra, é muito importante para a manutenção da vida na Terra. Através dele obtêm-se a noção de tempo, quando há trevas em partes da Terra e em outras há luz.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Imagem X Desconstrução (Gabriela)

A ideia inicial desta foto era demonstrar a influência feminina na Geologia, tanto no curso em si, que hoje em dia possui turmas com um número muito maior de mulheres (muitas vezes superando o número de homens), quanto na utilização dos produtos dos estudos geológicos. Os cosméticos, os acessórios, as roupas e os sapatos, tudo que faz parte do dia-a-dia da mulher tem alguma ligação com a Geologia, seja na composição do batom, seja no plástico do absorvente, seja na gema que adorna seu pescoço. A maioria das mulheres é vaidosa e mantém essa vaidade graças à geologia, que elas mesmas estão ajudando a construir e evoluir enquanto ciência.
No entanto, ao fazer a desconstrução da imagem, optei por torná-la semelhante a uma rocha dobrada. Por quê? Porque a pressão sobre a mulher ainda é muito grande, mesmo com as constantes tentativas de igualarmos nossos direitos aos dos homens. E a mulher tem tido um comportamento dúctil em meio a tudo isso. Nós nos adequamos às pressões, ainda que não percebamos. Dizem que Geologia não é curso para mulheres, e nós o adaptamos para nós, além de nos adaptarmos também. Nos tornamos fisicamente mais resistentes, subimos morros, quebramos amostras, carregamos peso, não importa se estamos naqueles dias. Descemos do salto alto, criamos botas geológicas femininas e conseguimos manter a pose até no campo. Aos poucos, alcançamos nosso espaço e estamos transformando uma ciência de homens numa ciência para todos.
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