quinta-feira, 11 de julho de 2013

Visita ao MAM (Alana Karolyne Santos)

Relatório requisitado pela docente Diana Valverde, após a visita técnica feita ao Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), no dia 05 de julho de 2013. Nesta época as exposições em cartaz eram a "Esquizópolis" e "Tupy todos os dias".
Esquizópolis é um termo que designa a esquizofrenia arquitetônica que existe em Salvador. Este termo foi criado pelo arquiteto Chango Cordivola, em 19993, que usou o auxílio de um jargão jornalístico ao se apropriar do termo. A Esquizópolis tem o objetivo de caracterizar a situação em que Salvador se encontra, como a cidade dividida e que convive com duas formas arquitetônicas a nova e a velha o que é resultado da polaridade urbana.
A exposição Tupy todos os dias foi criada pelo baiano Juarez Paraíso. O mundo em potência é a razão e o princípio do Tupy todos os dias. Nesta exposição ele procura criar esculturas e ambientes para que o seu público sinta outro contato entre a metrópole. Esta exposição é como ato simbólico para Juarez Paraíso, pois nela ele retoma ao antigo Cine Tupy (localizado no Aquidabã), desde a sua criação e o projeto ambiental que Juarez Paraíso havia feito na sala de espera do cinema, até a sua demolição a qual ficará marcado eternamente para Paraíso. 


Obra analisada

Projeções inacabada. - Rosa Bunchaft


A obra analisada é a de Rosa Bunchaft intitulada de Projeções inacabadas, está exposta na exposição "Esquizóplis" no Museu de Arte Moderna da Bahia. Rosa Bunchaft é uma artista visual, mestranda pela UFBA e licenciada em Desenho e Plástica na Escola de Belas Artes. É peculiar Bunchaft desenvolver projetos audiovisuais experimentais que articulam performance e propostas de cinema expandido no campo das artes visuais: cidade corpo e imagem. 
Em Projeções inacabadas, Rosa Bunchaft relaciona a esquizofrenia da destruição na sua vida amorosa com a demolição de uma casa que estava abandonada atras da sua residência. Bunchaft resolve então durante a demolição filmar todo o processo e sempre se identificando com a demolição. 
Bunchaft, no dia de estréia da exposição, passeia pelo salão em que está exposta a sua obra, vestida de noiva e o mais peculiar é que o seu véu é a rede usada nas construções, e isso é mais uma de suas correlações com a demolição e a destruição de ambos. 






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