- Segundo pesquisas realizadas pelo fotógrafo Boris Kossoy, o francês Hércules Florence (1804-1879), que morava no Brasil, já vinha fazendo, desde 1833, alguns avanços na técnica de registrar imagens, com o objetivo de imprimir rótulos de produtos farmacêuticos e diplomas maçônicos. Entretanto, oficialmente, considera-se o ano de 1939 e os trabalhos de Daguerre (1789-1851) como ponto de partida para a fotografia.
- Sebastião Ribeiro Salgado (1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. É um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano.
- Sebastião Salgado propõe-se, principalmente, a repensar a forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista, individualista e globalizado. São fotografias que exploram situações cotidianas e as "falas do corpo" dos personagens selecionados, evidenciando os efeitos as diversas modalidades de relações de poder. Ao fotografar, sobretudo, os sujeitos que sofrem efeitos da dominação de outros, ele se preocupa em denunciar, por oposição ou contraste, os que monopolizam e egoisticamente acumulam bens materiais e imateriais.
- Vicente José de Oliveira Muniz (1961) é fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo, poeira e diamantes, onde passa a empregar elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. O artista também se preocupa em provocar a ilusão visual, propiciada pela manipulação de materiais inusitados no ato de fotografar.
- Se, para Sebastião Salgado, basta o flagrante da câmera diante do ser humano explorado e um propósito político específico, para Vik Muniz é preciso lidar com o propósito, não necessariamente de denúncia política, a um processo de execução e visualização ilusionista do ato fotográfico.
terça-feira, 9 de julho de 2013
A Fotografia Chega ao Brasil (Gabriela)
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