terça-feira, 16 de julho de 2013

Relatório de visita do MAM (Larissa Andaraci)

O presente relatório é o fruto da visita ao MAM-BA (Museu de Arte Moderna da Bahia) no dia 05/07/13, sob orientação da professora Diana Valverde com o objetivo de refletir e analisar criticamente as obras das exposições “Tupy todos os dias” e “Esquizópolis”.

A primeira exposição mostra a importância cultural do baiano Juarez Paraíso, que apresenta um acervo vasto de obras e realizou um projeto de arte ambiental na sala de espera do Cine Tupy que foi destruído poucos anos depois, remonta através de vários artistas trabalhos e ideias que tentam lidar com esses laços perdidos desenvolvendo por meio de novas comunicações o cine Tupy como todas as possibilidades.

Já a mostra Esquizópolis, expressão empregada pelo arquiteto Chango Cordiviola para demostrar a polaridade da cidade de Salvador, em que somos confrontados com a realidade que cada artista tem dessa esquizofrenia da cidade e do estado.


A obra corpo presente / não lugares da exposição Esquizópolis, do artista Caetano Dias demonstra uma esquizofrenia temporal-situacional em que corpos são representados em posses não convencionas, de maneira mais expressiva do que o lugar que o circunda, isso juntamente com a distorção da imagem garantem um efeito corpóreo (carnal) a fotografia, porém cabe ressaltar que as posições adotadas pelos seres, representam um momento de relaxamento em que a pessoa não estava muito preocupada com sua atitude pouco ortodoxia. A obra nos leva a refletir a questão ser humano e lugar, como isso se mostra nos dias atuais de maneira distorcida ao olhar da nossa querida “Esquizópolis”.

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