Este presente relatório de visita foi orientado pela
professora Diana Valverde após ida da turma 10831 ao Museu de Arte Moderna da
Bahia, no dia 05 de julho de 2013, no qual foi apresentado aos alunos duas
exposições: “Esquizópolis” e” Tupy todos os dias”.
A primeira exposição,“Esquizópolis”, mostra o lado
esquizofrênico da cidade do Salvador, um local dividido pela sua história de
controvérsias. O tema foi conceituado pela primeira vez pelo arquiteto Chango
Cordiviola, retratando o território soteropolitano diante das suas formas de
desenho urbano e arquitetônico derivados da polaridade cidade nova/cidade
velha. Já a segunda, “Tupy todos os dias”, diversos artistas retomam a análise
do baiano Juarez Paraíso na tentativa de aproximar a arte do meio natural e
tropical da terra de Todos os Santos.
A obra escolhida para descrição e aprofundamento foi a do
artista Ricardo Alvarenga que iniciou seus trabalhos com arte em 2000, mas
desde sempre busca falar com o corpo. Este fato é caracterizado pela
participação do mesmo na dança contemporânea e seu mestrando do programa de
Dança da Universidade Federal da Bahia. Rastros é um conjunto de fotografias e
performance e vídeo, feita em 2012 e premiada pelos Salões de Artes Visuais da
Bahia em Jequié no mesmo ano.
O museu foi contemplado pela obra que denota o ser humano
num verdadeiro estado esquizofrênico, onde o próprio artista cobre todo o rosto
com o cabelo na tentativa de esconder identidades e tira maços de cabelo, numa
demonstração de estresse e descontrole da alma. Esses rastros são deixados ao
chão e fotografados. Numa análise particular é como se o Alvarenga retirasse
tudo aquilo que incomoda sua mente, é o homem como um sistema-vivo em meio há
um coletivo
Alice Dias (02)
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