sexta-feira, 12 de julho de 2013

Relatório de Visita ao MAM (Alice Dias)

Este presente relatório de visita foi orientado pela professora Diana Valverde após ida da turma 10831 ao Museu de Arte Moderna da Bahia, no dia 05 de julho de 2013, no qual foi apresentado aos alunos duas exposições: “Esquizópolis” e” Tupy todos os dias”.
A primeira exposição,“Esquizópolis”, mostra o lado esquizofrênico da cidade do Salvador, um local dividido pela sua história de controvérsias. O tema foi conceituado pela primeira vez pelo arquiteto Chango Cordiviola, retratando o território soteropolitano diante das suas formas de desenho urbano e arquitetônico derivados da polaridade cidade nova/cidade velha. Já a segunda, “Tupy todos os dias”, diversos artistas retomam a análise do baiano Juarez Paraíso na tentativa de aproximar a arte do meio natural e tropical da terra de Todos os Santos.
A obra escolhida para descrição e aprofundamento foi a do artista Ricardo Alvarenga que iniciou seus trabalhos com arte em 2000, mas desde sempre busca falar com o corpo. Este fato é caracterizado pela participação do mesmo na dança contemporânea e seu mestrando do programa de Dança da Universidade Federal da Bahia. Rastros é um conjunto de fotografias e performance e vídeo, feita em 2012 e premiada pelos Salões de Artes Visuais da Bahia em Jequié no mesmo ano.
O museu foi contemplado pela obra que denota o ser humano num verdadeiro estado esquizofrênico, onde o próprio artista cobre todo o rosto com o cabelo na tentativa de esconder identidades e tira maços de cabelo, numa demonstração de estresse e descontrole da alma. Esses rastros são deixados ao chão e fotografados. Numa análise particular é como se o Alvarenga retirasse tudo aquilo que incomoda sua mente, é o homem como um sistema-vivo em meio há um coletivo

 Alice Dias (02)

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