terça-feira, 16 de julho de 2013

Relatório de Visita ao Museu de Arte Moderna - MAM (Tássia Bastos)


O Museu de Arte Moderna da Bahia foi idealizado por volta de 1959. Juracy Magalhães Júnior, na época governador da Bahia, convidou a renomada arquiteta italiana Lina Bo Bardi para projetar a sede do museu. Antigamente, sua sede era localizada no Teatro Castro Alves e foi anos depois que decidiu-se sua transferência para o Solar do Unhão, onde se encontra até os dias atuais.
A visita foi realizada pela turma de terceiro ano de geologia do Instituto Federal da Bahia (10831), alunos da professora Diana Valverde. Contemplou-se duas exposições únicas e deslumbrantes: Esquizopólis e Tupi todos os dias. O museu passa por reformas que estão sendo realizadas pelo governo do estado, o que tornou inviável a visita a uma parte do MAM. Ainda assim, a beleza do lugar e das exposições não foi pouca. 
Todavia, como cada um abre seu coração e permite que a obra lhe toque de um jeito diferente, a obra de destaque para mim foi a obra sem título de Vauluízo Bezerra. Bezerra começou a trabalhar com artes na década de 70, recebendo assim forte influência expressionista. Diversas obras suas já foram expostas não somente no museu baiano, mas também no Rio de Janeiro, em São Paulo, na Argentina e na Alemanha. A obra que compõe a exposição Esquizopólis e que tem forte teor político, se destacou justamente por este fator. O Brasil acordou e vive um momento crítico em sua história. A obra, de resina, granito, madeira e acrílico instiga o lado mais crítico do observador: é uma porta de armário com frases como "sem mente a vida não brota", "vamos! enfrente" "voto não muda" e "acorde! discorde!". Resta agora, ao Brasil, abrir mais esta porta.

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