- Podemos começar a entender agora o porquê do mesmo tema ser tratado de modos diferentes, mesmo quando contrastam não se excluem. Isso ocorre também na vida. O mundo se diferencia. Mesmo na serenidade de Da Vinci há momentos de tensão e conflitos, ao mesmo tempo em que tudo parece calmo. Estamos diante de duas visões diferentes, elas também correspondem a duas questões que começam a se distanciar em seus valores e expectativas. O Renascimento foi uma época eufórica, otimista, uma das poucas da história da arte, ao passo que o Barroco ao iniciar-se já se torna mais sombrio, pessimista, acentuando os conflitos e a insegurança da condição humana e preferências por temas opostos: espírito e matéria, perdão e pecado, bem e mal, céu e inferno.
- Em geral, compreende-se como barroca a arte desenvolvida nos anos finais do século XVI, até a primeira metade do século XVII, com a arte religiosa da Contrarreforma. Uma delas foi favorecer o surgimento dos Estados nacionais e dos governos absolutistas, pois propunha que cada país se libertasse da submissão ao papa. No entanto, a Igreja Católica logo se organizou contra a Reforma Protestante. Na verdade, desde o início do século XV havia um movimento dentro da Igreja que pretendia eliminar os abusos nos mosteiros e fortalecer a vida espiritual.
- Com o advento da Revolução Francesa, na virada do século XVIII (1789-1799), o estilo barroco fora subitamente interrompido pelo Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, e outras tendências, tudo acontecendo no mesmo século XIX.
- O impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Os artistas impressionistas descreveram um fenômeno da natureza: a luminosidade atmosférica. O movimento formou-se em Paris entre 1860 e 1870, apresentou-se pela primeira vez ao público em 1874.
- Diante da obra de Monet, vemos que o tema real não é a paisagem, embora a estrutura dos objetos não se altere, são jogos feéricos de reflexos coloridos produzidos pela luminosidade nas várias horas do dia. São registros de momentos fugidios, momentos impressionistas, momentos instáveis, através da observação e transcrição dos efeitos de cor que o fenômeno natural produz de cada vez, sem generalizar e, por outro, sem introduzir maiores ênfases subjetivas, emocionais.
- Pós-impressionismo: Longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Barroco, Impressionismo, Pós-Impressionismo e Expressionismo (Gabriela)
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