quarta-feira, 17 de julho de 2013

Relatório (Gideão Silva)


Seguinte relatório trata sobre a visita técnica realizada ao MAM (Museu de Arte Moderna da Bahia) no dia 05 de julho de 2013 , o mesmo é produzido com o intuito de se sintetizar o conhecimento adquirido na visita; para que a docente, Diana Valverde, possa finalizar as etapas avaliativas da unidade.
No museu foi possível apreciar duas exposições, sendo a primeira “Esquizópolis” e a outra “Tupy todos os dias”A primeira exposição se refere ao comportamento de polaridade que a cidade de Salvador está sendo submetida, segundo Chango Cordivola (19993), e a partir desse dipolo, acontece que o estado esquizofrênico que engloba toda a cidade permite o desconforto arquitetônico, social e entre outros.
Já a exposição “Tupy todos os dias” se refere à ideologia do baiano Juarez Paraíso, as quais são exprimidas através dos seus trabalhos ( esculturas, painéis e etc.). Entre as experiências de Paraíso encontra-se a vivência  de significações perdidas do Cinetupy por causa da sua demolição. Por isso a exposição “Tupy todos os dias” tenta resgatar o símbolo que esse cinema irradiava e tenta correlaciona essas significações com as comunicações entre os homens e a “desmodulação” do real.
A obra escolhida para análise foi Zé de Rocha, esse artista utiliza formas bastante originais, tendo as técnicas de desenhar, de  formular gravuras e de manipular as fotografias a pintura  em uma ampla ramificação poética gráfica de grandioso esplendor. Rocha começou sua carreira de prêmios na Fundação Cultural do Estado da Bahia, entre 1907 a 2000. Também  alcançou um dos grandes prêmios, entre os profissionais da arte ( Grande Prêmio da IX Bienal do Recôncavo), o qual se refere a uma estadia de  quatro meses em  Milão, na Itália.

O Autor a fazer a obra “Prometeu e São João brincando de inquisição em paisagem cruzalmente” pretende a focalização da ideologia de retratar as vivências de um morador típico das regiões baiana onde ocorre o festejo cultural do São João. Nesse trabalho Zé da Rocha utiliza lona queimada com o próprio material do evento junino, ou seja, as cinzas das espadas. Rocha tenta demonstrar como a cultura está intrínseca no cotidiano da população dos municípios afastados da capital. Também com esse trabalho o autor pretende denunciar a irresponsabilidade dos participantes da guerra da espada, pois, os mesmos negligenciam o uso da vestimenta adequada para o confronto de São João. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário