Seguinte relatório trata sobre a visita técnica realizada ao MAM (Museu
de Arte Moderna da Bahia) no dia 05 de
julho de 2013 , o mesmo é produzido com o intuito de
se sintetizar o conhecimento adquirido na visita; para que a docente, Diana
Valverde, possa finalizar as etapas avaliativas da unidade.
No museu foi possível apreciar duas exposições, sendo a primeira “Esquizópolis” e a outra “Tupy todos os
dias”. A primeira exposição se refere ao comportamento de polaridade que a
cidade de Salvador está sendo submetida, segundo Chango Cordivola (19993), e a
partir desse dipolo, acontece que o estado esquizofrênico que engloba toda a
cidade permite o desconforto arquitetônico, social e entre outros.
Já a exposição “Tupy todos os dias” se refere à
ideologia do baiano Juarez Paraíso, as quais são exprimidas através dos seus
trabalhos ( esculturas, painéis e etc.). Entre as experiências de Paraíso
encontra-se a vivência de significações perdidas do Cinetupy por
causa da sua demolição. Por isso a exposição “Tupy todos os dias” tenta
resgatar o símbolo que esse cinema irradiava e tenta correlaciona essas
significações com as comunicações entre os homens e a “desmodulação” do real.
A obra escolhida para análise foi Zé de Rocha, esse
artista utiliza formas bastante originais, tendo as técnicas de desenhar,
de formular gravuras e de manipular as fotografias a pintura em
uma ampla ramificação poética gráfica de grandioso esplendor. Rocha começou sua
carreira de prêmios na Fundação Cultural do Estado da Bahia, entre 1907 a 2000.
Também alcançou um dos grandes prêmios, entre os profissionais da
arte ( Grande Prêmio da IX Bienal do Recôncavo), o qual se refere a uma estadia
de quatro meses em Milão, na Itália.
O Autor a fazer a obra “Prometeu e São João
brincando de inquisição em paisagem cruzalmente” pretende a focalização da
ideologia de retratar as vivências de um morador típico das regiões baiana onde
ocorre o festejo cultural do São João. Nesse trabalho Zé da Rocha utiliza lona
queimada com o próprio material do evento junino, ou seja, as cinzas das espadas.
Rocha tenta demonstrar como a cultura está intrínseca no cotidiano da população
dos municípios afastados da capital. Também com esse trabalho o autor pretende
denunciar a irresponsabilidade dos participantes da guerra da espada, pois, os
mesmos negligenciam o uso da vestimenta adequada para o confronto de São
João.
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