sábado, 20 de julho de 2013

Imagem desconstruída (Ramon Alves)


Apesar da direção das coisas estar, muitas vezes, em nossas mãos, não é tão fácil assim. O que era claro vai ficando cada vez mais distorcido até que assuma uma nova forma; é aí que que mudamos nossas escolhas.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Relatório de Visita ao MAM – Laura Bastos

No dia 05 de julho de 2013, os estudantes do terceiro ano técnico do curso de Geologia, devidamente orientados e acompanhados pela docente em artes visuais Diana Valverde, saíram em visitação ao Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM, com finalidade de interagir com as mentes dos alunos, conjecturando, avaliando e interagindo com as exposições, seus autores e suas ideias principais.  
                As duas exposições de destaque que os discentes puderam contemplar foram “Tupy Todos os Dias” e “Esquizópolis”. A primeira, sendo o foco a partir do projeto do antigo Cine Tupi, demolido na região central de Salvador, fazendo alusão ao fortalecimento artístico a partir deste período em que este antigo cinema fora “abraçado” simbolicamente pelo artista baiano Juarez Paraíso e que fora destruído pouco tempo depois. Este projeto, absorvido pelo museu retrata como os diferentes artistas de várias gerações visualizam este apelo feito por Paraíso pela potência perdida, utilizando-se de variadas formas de se comunicar com o meio, e, de sobremodo, se aproximar física e mentalmente, de forma análoga ou simbólica ao natural.
                Em “Esquizópolis”, o dialeto utilizado pelos artistas é o da polarização das artes e da metrópole baiana, a discrepância e o contraste sobre o qual se movem os seres presentes na sociedade. As obras são mais radicais, cheias de detalhe onde cada fragmento representa uma ideia do artista de acordo com seu tema geral. São móveis, mutáveis e vivas, e seus significados são mais incisivos.
                Durante todo o trajeto, a obra que foi para mim mais significativa, pode ser também considerada a mais simplória e mais cheia de nostalgia: “Sente-se, por favor!” de Almandrade.
                Almandrade é artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano, poeta e professor de teoria das oficinas de arte do Museu de Arte Moderna da Bahia.  Trabalhou em diversos projetos inclusive no exterior, realizando mais de vinte exposições em todo o Brasil no período de 1975 à 1997.
                A obra em destaque trata-se de uma simples cadeira de praia, caiada de uma cor branca em que, em vez de um recosto confortável, tem-se um elástico preso ao meio a fim de que, ao se sentar, a pessoa acabe sentando sobre o elástico forçando a cadeira a se fechar sobre a pessoa. O uso de um objeto simples, familiar, tropical, alusivo às cidades litorâneas, idealiza o sentimento de nostalgia de algo que participou da vida, principalmente da infância de todos.
A cadeira também traz uma informalidade assim como a montagem da escultura em relação ao nome da obra: enquanto que o tema dado é um convite para os expectadores desfrutarem daquele objeto, a imagem da cadeira, sem assento e com um elástico capaz de fechar a cadeira sobre um desatento transforma este pedido em uma crítica, ou quase como uma pegadinha, trazendo a ideia de graça ao trabalho como um todo. Pode-se inferir que essa crítica do artista refere-se ao acomodamento e a despreocupação do ser em relação ao seu entorno, não visualizando, em maioria as consequências de sua decisão, sendo assim levado momentaneamente a aceitar, mas que, com um pouco de entendimento visualiza a sutilidade da dispersão dos itens no espaço.


Sente-se, por favor!”, cadeira de praia com elástico. Obra do artista Almandrade, acervo do artista.

Imagem desconstruída (Amanda Brandão)


Impressão Sol Poente



quarta-feira, 17 de julho de 2013

Relatório de Visita ao MAM - Luis Felipe Leite

   No dia 05 de Julho de 2013, nós, estudantes do 3º ano do Curso Técnico Integrado de Geologia do IFBA, fizemos uma visita ao Museu de Arte Moderna (MAM), com o intuito de presenciar obras e exposições relacionadas a temas trabalhados durante o curso de Artes Visuais trimestral, ministrado pela docente Diana Valverde. 
    Dentre as obras presenciados por nós, destacam-se duas exposições: "Esquizópolis" e "Tupy Todos os Dias". A primeira retrata um pouco da esquizofrenia do espaço na capital baiana, os impulsos, as contradições e etc., tendo obras premiadas no 12º Salão de Artes Visuais da Bahia. Já "Tupy Todos os Dias" faz parte do programa A Sala do Diretor, do Museu de Arte Moderna da Bahia, orientada pelo ideal de "O mundo em potência é a razão e o princípio que guiam o mundo", cujos artistas seguiram e fizeram trabalhos guiando os ideais de Juarez Paraíso. 


O Touro - Tarsila do Amaral (1928)


    Dentre as obras por mim observadas, gostaria de destacar a expressão máxima, em minha opinião, da qualidade do acervo encontrado no MAM. A obra O Touro - Boi na floresta, da memorável Tarsila do Amaral, feita a óleo sobre tela e finalizada em 1928 representa, em minha opinião, uma das máximas expressões do renascimento (ou diríamos nascimento?) da Arte brasileira, tendo sido feita após a Semana de Arte Moderna de 22. Sendo feito com tonalidades vibrantes e bem representativas, a obra figura uma crítica às padronizações do mundo artístico atrelada a uma possível esquizofrenia, acoamento e/ou alienação do mundo artístico. 

Imagem Desconstruída - Luis Felipe Leite




   As formas na natureza possuem dada simetria, seja em sua forma por si só, em sua tonalidade, contraste e etc. Assim como o preto e o branco, como no Yin-Yang, as “cores” preto e branco representam o bem e o mal, consagrados em sua plenitude através das formas aparentemente assimétricas, as quais no entanto possuem a mesma simetria se forem rotacionadas. Como no símbolo imagético supracitado, o Yin-Yang, o preto e o branco não possuem limites bem delimitados, sendo que cada um carrega consigo uma porção da outra fração, como numa interdependência de cores, sentidos e contrastes. Observa-se, no entanto, que o preto predomina na parte inferior da imagem assim como o branco predomina na parte superior. Observa-se então uma espécie de compartimentação e fragmentação de forma concomitante, coexistindo em harmonia.

Relatório da visita técnica ao MAM (Ramon Alves)


Sob a orientação da docente Diana Valverde, foi realizada uma visita técnica ao MAM (Museu de artes modernas) no dia 5 de julho de 2013. A visita técnica teve como principal objetivo em expor aos discentes as riquezas de duas grandes exposições do museu: “Esquizópolis” e “Tupy todos os dias”
A obra em questão é Maracutaia S/A, de Ramon Rá. Essa obra, rica de significados, se encontra em Esquizópolis. Esquizópolis consiste na esquizofrenia da polis, isto é, a esquizofrenia da capital baiana, cidade com grandes controvérsias
Artista visual soteropolitano, Ramon Rá apresenta instalação que resulta de observações extraídas dos objetos e das relações do cotidiano. O lã de aço, elemento utilizado no serviço doméstico de limpeza, é o suporte escolhido pelas suas características, para modelar cerca de 1.500 ratos de tamanhos que variam de 15 a 40 centímetros. Para o artista, foi fundamental o encontro com esse material de suporte, por ele agregar num mesmo elemento a maleabilidade, a textura e a coloração necessárias para concretizar sua poética visual, além do valor semiótico que assume, evocando elementos como ética, consumo e transitoriedade.
Quando se fala em rato, têm-se uma ideia de ladrão e é justamente o que esses ratos significam. São três colunas de ratos que podem ser comparado aos três poderes que comandam o Brasil: legislativo, executivo e judiciário. Em todos os poderes encontramos ratos, centenas deles. São verdadeiros ladrões transvertidos de pessoas que dizem querer ajudar.

Relatório (Gideão Silva)


Seguinte relatório trata sobre a visita técnica realizada ao MAM (Museu de Arte Moderna da Bahia) no dia 05 de julho de 2013 , o mesmo é produzido com o intuito de se sintetizar o conhecimento adquirido na visita; para que a docente, Diana Valverde, possa finalizar as etapas avaliativas da unidade.
No museu foi possível apreciar duas exposições, sendo a primeira “Esquizópolis” e a outra “Tupy todos os dias”A primeira exposição se refere ao comportamento de polaridade que a cidade de Salvador está sendo submetida, segundo Chango Cordivola (19993), e a partir desse dipolo, acontece que o estado esquizofrênico que engloba toda a cidade permite o desconforto arquitetônico, social e entre outros.
Já a exposição “Tupy todos os dias” se refere à ideologia do baiano Juarez Paraíso, as quais são exprimidas através dos seus trabalhos ( esculturas, painéis e etc.). Entre as experiências de Paraíso encontra-se a vivência  de significações perdidas do Cinetupy por causa da sua demolição. Por isso a exposição “Tupy todos os dias” tenta resgatar o símbolo que esse cinema irradiava e tenta correlaciona essas significações com as comunicações entre os homens e a “desmodulação” do real.
A obra escolhida para análise foi Zé de Rocha, esse artista utiliza formas bastante originais, tendo as técnicas de desenhar, de  formular gravuras e de manipular as fotografias a pintura  em uma ampla ramificação poética gráfica de grandioso esplendor. Rocha começou sua carreira de prêmios na Fundação Cultural do Estado da Bahia, entre 1907 a 2000. Também  alcançou um dos grandes prêmios, entre os profissionais da arte ( Grande Prêmio da IX Bienal do Recôncavo), o qual se refere a uma estadia de  quatro meses em  Milão, na Itália.

O Autor a fazer a obra “Prometeu e São João brincando de inquisição em paisagem cruzalmente” pretende a focalização da ideologia de retratar as vivências de um morador típico das regiões baiana onde ocorre o festejo cultural do São João. Nesse trabalho Zé da Rocha utiliza lona queimada com o próprio material do evento junino, ou seja, as cinzas das espadas. Rocha tenta demonstrar como a cultura está intrínseca no cotidiano da população dos municípios afastados da capital. Também com esse trabalho o autor pretende denunciar a irresponsabilidade dos participantes da guerra da espada, pois, os mesmos negligenciam o uso da vestimenta adequada para o confronto de São João. 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Desconstrução (Larissa Andaraci)


O que uma estrada de pedra pode nos revelar? Um caminho a percorrer talvez ou talvez uma história que remonta a milhões de anos atrás e que retrata a formação das rochas constituintes desse caminho e, além disso, a competência da mesma não só pelos seus constituintes minerais como também pelo processo histórico em que novos elementos são incorporados a uma região e esses minerais antes utilizados para a formação de um paralelepípedo hoje tem as mais diversas funções o que demonstra o dinamismo físico da Terra.

Relatório de visita do MAM (Larissa Andaraci)

O presente relatório é o fruto da visita ao MAM-BA (Museu de Arte Moderna da Bahia) no dia 05/07/13, sob orientação da professora Diana Valverde com o objetivo de refletir e analisar criticamente as obras das exposições “Tupy todos os dias” e “Esquizópolis”.

A primeira exposição mostra a importância cultural do baiano Juarez Paraíso, que apresenta um acervo vasto de obras e realizou um projeto de arte ambiental na sala de espera do Cine Tupy que foi destruído poucos anos depois, remonta através de vários artistas trabalhos e ideias que tentam lidar com esses laços perdidos desenvolvendo por meio de novas comunicações o cine Tupy como todas as possibilidades.

Já a mostra Esquizópolis, expressão empregada pelo arquiteto Chango Cordiviola para demostrar a polaridade da cidade de Salvador, em que somos confrontados com a realidade que cada artista tem dessa esquizofrenia da cidade e do estado.


A obra corpo presente / não lugares da exposição Esquizópolis, do artista Caetano Dias demonstra uma esquizofrenia temporal-situacional em que corpos são representados em posses não convencionas, de maneira mais expressiva do que o lugar que o circunda, isso juntamente com a distorção da imagem garantem um efeito corpóreo (carnal) a fotografia, porém cabe ressaltar que as posições adotadas pelos seres, representam um momento de relaxamento em que a pessoa não estava muito preocupada com sua atitude pouco ortodoxia. A obra nos leva a refletir a questão ser humano e lugar, como isso se mostra nos dias atuais de maneira distorcida ao olhar da nossa querida “Esquizópolis”.

Relatório de visita ao MAM (Ivan Pedro)

Relatório referente à visita da turma 10831 ao MAM (Museu de Arte Moderna da Bahia), ocorrida em 05 de julho de 2013 e coordenada pela docente Diana Valverde, responsável pela unidade de artes visuais da disciplina artes.

            Na visita citada acima foi-se analisado duas exposições: “Esquizópolis”, que trata da esquizofrenia urbana ocorrida na cidade de Salvador, do crescimento e desenvolvimento urbano desenfreado da cidade e sobre os efeitos que está causa no cotidiano do individuo, seja a curto ou longo prazo; e “Tupy todos os dias”, que é voltada para a análise da natureza tropical do nosso pais e como ela é vista no mundo.

Obra: Ausentes (2012) / Desenho e registro de intervenção urbana / Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia - Jequié (2012)


A obra escolhida foi Ausentes (2012) de Rosane Andrade. Na obra em questão há a representação de um personagem de olhos vendados. Juntando a este elemento o fato de que a cabeça do personagem lembra um travesseiro temos uma associação há o sono. Para auxiliar o entendimento da obra há junto a esta três fotografias que mostram aquela obra ou outras semelhantes a esta em locais de periferia urbana. Vemos nas fotografias pessoas passando junto à obra e simplesmente a ignorando. Essa é a referência que o “sono” faz com o local em que a obra se encontra e o personagem presente nesta. É uma referência ao “sono” no qual as pessoas se encontram e que faz com que estas ignorem os problemas presentes no espaço em que vivem. 

Relatório de Visita ao Museu de Arte Moderna - MAM (Tássia Bastos)


O Museu de Arte Moderna da Bahia foi idealizado por volta de 1959. Juracy Magalhães Júnior, na época governador da Bahia, convidou a renomada arquiteta italiana Lina Bo Bardi para projetar a sede do museu. Antigamente, sua sede era localizada no Teatro Castro Alves e foi anos depois que decidiu-se sua transferência para o Solar do Unhão, onde se encontra até os dias atuais.
A visita foi realizada pela turma de terceiro ano de geologia do Instituto Federal da Bahia (10831), alunos da professora Diana Valverde. Contemplou-se duas exposições únicas e deslumbrantes: Esquizopólis e Tupi todos os dias. O museu passa por reformas que estão sendo realizadas pelo governo do estado, o que tornou inviável a visita a uma parte do MAM. Ainda assim, a beleza do lugar e das exposições não foi pouca. 
Todavia, como cada um abre seu coração e permite que a obra lhe toque de um jeito diferente, a obra de destaque para mim foi a obra sem título de Vauluízo Bezerra. Bezerra começou a trabalhar com artes na década de 70, recebendo assim forte influência expressionista. Diversas obras suas já foram expostas não somente no museu baiano, mas também no Rio de Janeiro, em São Paulo, na Argentina e na Alemanha. A obra que compõe a exposição Esquizopólis e que tem forte teor político, se destacou justamente por este fator. O Brasil acordou e vive um momento crítico em sua história. A obra, de resina, granito, madeira e acrílico instiga o lado mais crítico do observador: é uma porta de armário com frases como "sem mente a vida não brota", "vamos! enfrente" "voto não muda" e "acorde! discorde!". Resta agora, ao Brasil, abrir mais esta porta.

Relatório de visita ao MAM (Amanda Brandão)

Relatório


No dia 05 de Julho de 2013, a turma 10831 visitou o MAM (Museu de Arte Moderna da Bahia), na cidade de Salvador, BA.
Na visitação a mostra Esquizópolis, que apresenta obras premiadas do 12° Salão de Artes Visuais da Bahia e somando a elas peças da coleção do museu, incorporadas ao acervo pela premiação em diferentes edições do Salão da Bahia, evento organizado pelo MAM-BA até 2008 e que deixou de existir para dar lugar à Bienal da Bahia que retorna em 2014, estava sendo exposta. Além do projeto Tupy Todos os Dias, a segunda proposta expositiva realizada como parte do programa A Sala do Diretor, do Museu de Arte Moderna da Bahia.
No museu foi possível analisar obras como: Compartilha e curte , 2012, de Aécio Bastos; Que não foi de ninguém..., 2012, de Juliana Moraes; Latitude, 2001, de Mônica Simões e Nicolau Vergueiro; 17 anos, 2 meses e 10 dias, 2008, de Rener Rama; entre outras, da mostra Esquisópolis. E ainda O Touro- Boi na Floresta, 1928, de Tarsila do Amaral; Acorde/Discorde, 2013, de Filipe Bezerra; entre outras, do Projeto Tupy Todos os Dias.



Obra: Corpo presente/ não lugares, de Caetano Dias. Fotografia. Doação do 8° Salão da Bahia. Acervo MAM.

Na obra observa-se imagens de pessoas nuas, no entanto, as fotos estão sem foco. Não é possível identificar a pessoa que está nela, a cada olhar minha percepção da pessoa mudava, as vezes achava que era do sexo feminino em outras do masculino. O que me evocou questões como a comunicação a distância por meios digitais, na qual muitas vezes não se sabe a verdadeira identidade da pessoa com que se está interagindo. Tal situação acarreta desastrosas consequências, quantos pedófilos tiram proveito da inocência de crianças que acreditam na idade e sexualidade que eles dizem ter e abusam sexualmente delas. É uma obra muito interessante e evoca muitas questões importantes para cada pessoa em especial.

Imagem (Amanda Brandão)


O Barroco

O movimento de rotação da Terra, é muito importante para a manutenção da vida na Terra. Através dele obtêm-se a noção de tempo, quando há trevas em partes da Terra e em outras há luz. 

Flor da Chapada - Desconstrução (Tássia Bastos)


Tem coisas que só um geólogo vê. Aumente sua visão, troque a lente e veja você também.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Imagem X Desconstrução (Gabriela)






                          

     A ideia inicial desta foto era demonstrar a influência feminina na Geologia, tanto no curso em si, que hoje em dia possui turmas com um número muito maior de mulheres (muitas vezes superando o número de homens), quanto na utilização dos produtos dos estudos geológicos. Os cosméticos, os acessórios, as roupas e os sapatos, tudo que faz parte do dia-a-dia da mulher tem alguma ligação com a Geologia, seja na composição do batom, seja no plástico do absorvente, seja na gema que adorna seu pescoço. A maioria das mulheres é vaidosa e mantém essa vaidade graças à geologia, que elas mesmas estão ajudando a construir e evoluir enquanto ciência.
     No entanto, ao fazer a desconstrução da imagem, optei por torná-la semelhante a uma rocha dobrada. Por quê? Porque a pressão sobre a mulher ainda é muito grande, mesmo com as constantes tentativas de igualarmos nossos direitos aos dos homens. E a mulher tem tido um comportamento dúctil em meio a tudo isso. Nós nos adequamos às pressões, ainda que não percebamos. Dizem que Geologia não é curso para mulheres, e nós o adaptamos para nós, além de nos adaptarmos também. Nos tornamos fisicamente mais resistentes, subimos morros, quebramos amostras, carregamos peso, não importa se estamos naqueles dias. Descemos do salto alto, criamos botas geológicas femininas e conseguimos manter a pose até no campo. Aos poucos, alcançamos nosso espaço e estamos transformando uma ciência de homens numa ciência para todos.

domingo, 14 de julho de 2013

Desconstrução (Laura Bastos)


"Todos os seres do universo são feitos de elementos minerais. Acredita-se que as primeiras bactérias vieram do espaço; nós somos a evolução deste processo. Viemos do espaço, azemos parte dele, descobrimos o universo em moléculas e átomos. Brilhamos. Reluzimos. Nós também somos estrelas".

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Relatório de Visita ao MAM (Alice Dias)

Este presente relatório de visita foi orientado pela professora Diana Valverde após ida da turma 10831 ao Museu de Arte Moderna da Bahia, no dia 05 de julho de 2013, no qual foi apresentado aos alunos duas exposições: “Esquizópolis” e” Tupy todos os dias”.
A primeira exposição,“Esquizópolis”, mostra o lado esquizofrênico da cidade do Salvador, um local dividido pela sua história de controvérsias. O tema foi conceituado pela primeira vez pelo arquiteto Chango Cordiviola, retratando o território soteropolitano diante das suas formas de desenho urbano e arquitetônico derivados da polaridade cidade nova/cidade velha. Já a segunda, “Tupy todos os dias”, diversos artistas retomam a análise do baiano Juarez Paraíso na tentativa de aproximar a arte do meio natural e tropical da terra de Todos os Santos.
A obra escolhida para descrição e aprofundamento foi a do artista Ricardo Alvarenga que iniciou seus trabalhos com arte em 2000, mas desde sempre busca falar com o corpo. Este fato é caracterizado pela participação do mesmo na dança contemporânea e seu mestrando do programa de Dança da Universidade Federal da Bahia. Rastros é um conjunto de fotografias e performance e vídeo, feita em 2012 e premiada pelos Salões de Artes Visuais da Bahia em Jequié no mesmo ano.
O museu foi contemplado pela obra que denota o ser humano num verdadeiro estado esquizofrênico, onde o próprio artista cobre todo o rosto com o cabelo na tentativa de esconder identidades e tira maços de cabelo, numa demonstração de estresse e descontrole da alma. Esses rastros são deixados ao chão e fotografados. Numa análise particular é como se o Alvarenga retirasse tudo aquilo que incomoda sua mente, é o homem como um sistema-vivo em meio há um coletivo

 Alice Dias (02)

A rocha construiu o mundo e a geologia o meu eu! (Alice Dias)

Alice Dias (02)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Imagem desconstruída ( GIDEÃO SILVA)



Ó hematita, grande foi sua ajuda!
Além de aumentar o verde nas plantas;
Aumentou a rapidez e o lucro na exportação.
Ó hematita, grande foi sua ajuda!
Com os lucros surgiu a raiz da industrialização
Ó hematita, grande é a sua ajuda!

Visita ao MAM (Alana Karolyne Santos)

Relatório requisitado pela docente Diana Valverde, após a visita técnica feita ao Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), no dia 05 de julho de 2013. Nesta época as exposições em cartaz eram a "Esquizópolis" e "Tupy todos os dias".
Esquizópolis é um termo que designa a esquizofrenia arquitetônica que existe em Salvador. Este termo foi criado pelo arquiteto Chango Cordivola, em 19993, que usou o auxílio de um jargão jornalístico ao se apropriar do termo. A Esquizópolis tem o objetivo de caracterizar a situação em que Salvador se encontra, como a cidade dividida e que convive com duas formas arquitetônicas a nova e a velha o que é resultado da polaridade urbana.
A exposição Tupy todos os dias foi criada pelo baiano Juarez Paraíso. O mundo em potência é a razão e o princípio do Tupy todos os dias. Nesta exposição ele procura criar esculturas e ambientes para que o seu público sinta outro contato entre a metrópole. Esta exposição é como ato simbólico para Juarez Paraíso, pois nela ele retoma ao antigo Cine Tupy (localizado no Aquidabã), desde a sua criação e o projeto ambiental que Juarez Paraíso havia feito na sala de espera do cinema, até a sua demolição a qual ficará marcado eternamente para Paraíso. 


Obra analisada

Projeções inacabada. - Rosa Bunchaft


A obra analisada é a de Rosa Bunchaft intitulada de Projeções inacabadas, está exposta na exposição "Esquizóplis" no Museu de Arte Moderna da Bahia. Rosa Bunchaft é uma artista visual, mestranda pela UFBA e licenciada em Desenho e Plástica na Escola de Belas Artes. É peculiar Bunchaft desenvolver projetos audiovisuais experimentais que articulam performance e propostas de cinema expandido no campo das artes visuais: cidade corpo e imagem. 
Em Projeções inacabadas, Rosa Bunchaft relaciona a esquizofrenia da destruição na sua vida amorosa com a demolição de uma casa que estava abandonada atras da sua residência. Bunchaft resolve então durante a demolição filmar todo o processo e sempre se identificando com a demolição. 
Bunchaft, no dia de estréia da exposição, passeia pelo salão em que está exposta a sua obra, vestida de noiva e o mais peculiar é que o seu véu é a rede usada nas construções, e isso é mais uma de suas correlações com a demolição e a destruição de ambos. 






terça-feira, 9 de julho de 2013

A Fotografia Chega ao Brasil (Gabriela)


  • Segundo pesquisas realizadas pelo fotógrafo Boris Kossoy, o francês Hércules  Florence (1804-1879), que morava no Brasil, já vinha fazendo, desde 1833, alguns avanços na técnica de registrar imagens, com o objetivo de imprimir rótulos de produtos farmacêuticos e diplomas maçônicos. Entretanto, oficialmente, considera-se o ano de 1939 e os trabalhos de Daguerre (1789-1851) como ponto de partida para a fotografia.
  • Sebastião Ribeiro Salgado (1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. É um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano.
  • Sebastião Salgado propõe-se, principalmente, a repensar a forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista, individualista e globalizado. São fotografias que exploram situações cotidianas e as "falas do corpo" dos personagens selecionados, evidenciando os efeitos as diversas modalidades de relações de poder. Ao fotografar, sobretudo, os sujeitos que sofrem efeitos da dominação de outros, ele se preocupa em denunciar, por oposição ou contraste, os que monopolizam e egoisticamente acumulam bens materiais e imateriais.
  • Vicente José de Oliveira Muniz (1961) é fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo, poeira e diamantes, onde passa a empregar elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. O artista também se preocupa em provocar a ilusão visual, propiciada pela manipulação de materiais inusitados no ato de fotografar.
  • Se, para Sebastião Salgado, basta o flagrante da câmera diante do ser humano explorado e um propósito político específico, para Vik Muniz é preciso lidar com o propósito, não necessariamente de denúncia política, a um processo de execução e visualização ilusionista do ato fotográfico.

O Barroco Brasileiro (Gabriela)


  • O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX. O Barroco brasileiro é claramente associado à religião católica.
  • Duas linhas diferentes caracterizam o estilo barroco brasileiro. Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira - as talhas - recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portadas decoradas com detalhados trabalhos de escultura. É o caso das construções barrocas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Já as regiões em que não existia nem açúcar nem ouro, a arquitetura teve outra feição. Aí as igrejas apresentam talhas modestas e trabalhos realizados por artistas menos experientes e famosos de que os que viviam em regiões mais ricas da época.

Visita ao Museu de Arte Moderna da Bahia (Ekma Galvão)

Este é uma relatório requisitado pela professora Diana Valverde, após a visita ao Museu de Arte Moderna da Bahia. O objetivo deste relatório é descrever o que foi visto, focando em uma obra específica.
Na semana da visita, o museu recebia o conjunto de obras do "Esquizópolis" e o "Tupy todos os dia". Esquizópolis, foi um conceito apresentado pelo arquiteto baiano Isaías de carvalho, em 1993, que tinha como objetivo principal a critica ao desenvolvimento urbano de Salvador. A mostra de Esquizópolis no Museu de Arte Moderna da Bahia, revela a diversidade de obras, de aristas que expressam, de acordo com seu olhar, essa atmosfera moderna. Tupy todos os dias, foi criado por Juarez Paraíso, e mostra a  relação entre as metrópoles (sobretudo, a metrópole baiana) e seus habitantes.
  
Cidade Babilônica- Alex Oliveira
Esta é uma das primeiras obras da mostra Esquizópolis. Obra de Alex Oliveira, feita em 2011. São fotos que mostram um local abandonado, onde o artista mostra o abandono nas grandes cidade.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Relatório de visita ao MAM (Gabriela)

     No dia 5 de julho de 2013, sob orientação da docente Diana Valverde, responsável pela disciplina de Artes Visuais, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, Campus de Salvador, a turma 10831, 3º ano do curso técnico em Geologia integrado ao ensino médio, realizou uma visita ao Museu de Arte Moderna, atualmente localizado no Solar do Unhão. No museu, visitamos duas exposições: "Esquizópolis" e "TUPY todos os dias". A primeira tem como ideia principal retratar a esquizofrenia do espaço geográfico, focando no espaço urbano, especialmente em seu crescimento desordenado, desenfreado e tangente a qualquer indício de planejamento prévio. As cidades vão crescendo e seus habitantes vão acompanhando suas transformações, sendo causa e consequência das mesmas. Já a exposição Tupy busca retratar os ideais de Juarez Paraíso. O presente relatório tem como objetivo descrever e dissertar sobre uma das obras observadas.
     A obra escolhida foi "Frente e verso", parte da exposição "Esquizópolis", do artista plástico Alex Torres, ganhadora do Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia, em Juazeiro, no ano de 2012. Consiste na exposição dos documentos originais do artista (carteira de identidade, cartões de crédito, CPF, diploma, título de eleitor, etc) e, a princípio, causa espanto ao observador. Afinal, o que o artista quis dizer ao exibir todos os seus documentos desta forma? (Será que não há perigo de ele ser roubado?) O que os documentos de alguém têm a ver com a arte?
    Em realidade, ao pararmos para refletir a respeito, todos os documentos são constituídos de números e diversos tipos de códigos, que dão a nossa identificação para o governo, a universidade, o banco ou qualquer outro órgão onde estejamos cadastrados. Não somos pessoas, somos números. O número do RG, do CPF, do cartão de crédito, da matrícula, etc., é a nossa verdadeira identidade. Isso causa um incômodo porque, ao pensar a respeito, nos sentimos menos humanos e mais objetos. Mas é isso que somos, afinal. Objetos-fontes de lucro, de impostos, de problemas, de soluções. Somos marionetes, iludidos em nossa falsa ideia de liberdade. (É possível relacionar esta obra, com sua expressão de ilusão e manipulação, a uma música dos Titãs, intitulada "Mundo Cão", do disco "A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana".)

domingo, 7 de julho de 2013

Imagem desconstruída (Ivan Pedro)

Para aqueles que desejam aprofundar-se na geologia está se revelará como um verdadeiro caleidoscópio de informações, belezas, sensações e conhecimentos. Um mundo no qual é fácil se perder mas ao mesmo tempo será maravilhoso se souber se encontrar.

sábado, 6 de julho de 2013

Imagem desconstruída (Alana Karolyne)

O Foco


O grande foco das empresas é o dinheiro, sendo assim a natureza a grande fornecedora de recursos, para que o homem lucre. Os minerais então passaram a ter um único foco , fornecer dinheiro, sejam na ornamentação, como na construção e entre outros. Mas para isso o homem deve modificar, assim como ele modifica tudo.

Atividades - Textos (Alana Karolyne)

Dadaísmo e Renascimento (Texto 1)

  • Quem tem medo de arte contemporânea?

"A arte recente tem utilizado não apenas tinta, metal pedra, mas também ar, luz, som, palavras, pessoas, comida e muitas outras coisas"
"Assim, os movimentos do modernismo e as tendências, tais como o Expressionismo, o Fauvismo, o Cubismo, o Futurismo, o Abstracionismo, o Dadaísmo, o Surrealismo, a Pintura Metafísica, a Op-art, a Pop-Art, a Arte Conceitual, o Minimalismo Expressaram de um modo ou de outro, a perplexidade do homem contemporâneo."
"A cena contemporânea explode os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiencias culturais dispares."

  • Leitura e interpretação - Exercícios do olhar


" A sombra pode marcar aqui o legado deixado por Duchamp, nas suas investidas para a Arte Conceitual, a sombra como metáfora, daquele objeto causador de estranhamentos.
" O confronto é direto, a sensação de que algo está faltando, de um vazio, traz o estranhamento."

  • Renascimento

"O homem com a medida de todas as coisas... Foi um grande movimento de mudanças culturais que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana..."
"Seria um dogma racionalista em vez de religioso... Constituiria, devorante, a nova lente a enfocar a realidade e não uma realidade."
"A vida urbana passou a implicar um novo comportamento, pois o trabalho, a diversão, o tipo de moradia, os encontro nas ruas, implicavam por si só um novo comportamento entre as pessoas."
"Os artistas do período se orientaram por ideias de perfeição, harmonia, equilíbrio representados com o auxilio dos sentidos de simetria e proporção das figuras."
"O artista do Renascimento não vê mais o homem como um simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é Pensado como uma realidade a der compreendida cientificamente..."
"... o homem, centro do mundo, rei do universo."


  • Dadaísmo

" O dadaísmo - foi um movimento lançado em 1916, com o objetivo de protestar contra a I Guerra Mundial e que artistas e intelectuais de diversas nacionalidades, exilaram-se em Zurique, na Suíça. (...) Os dadaístas propunham que a criação artística se libertasse das amarras do pensamento racionalista e do bom gosto ocidental."
"O fato é que, através dos objetos que criaram, os artistas dadaístas desenvolveram novas possibilidades formais e todo um vocabulário novo veio enriquecer a linguagem nos vários campos da arte do século XX"


Barroco, Impressionismo, Pós-impressionismo e Expressionismo (Texto 2)



"É o momento que corresponde a um período de grande turbulência politico-econômica, social e principalmente religiosa. Fatos importantes como: o término do Ciclo das grandes navegações, a Reforma Protestante (...), o Movimento Católico de Contra Reforma, marcaram o contexto histórico desse período."
"A Terra deixou definitivamente de Construir o centro do universo, tornando-se apenas um entre inúmeros outros corpos celestes, e também o Homem teve que abdicar de sua posição privilegiada como alvo de toda a Criação."
"O Renascimento foi uma época eufórica, otimista, uma das poucas da história da arte, ao passo que o Barroco ao iniciar-se já se torna mais sombrio, pessimista, acentuando os conflitos e a insegurança da condição humana e preferências por temas opostos: espírito e matéria, perdão e pecado, bem e mal, céu e inferno"
"Em geral, compreende-se como barroca a arte desenvolvida os anos finais do século XVI, até  primeira metade do século XVII, com a arte religiosa da Contra Reforma."
"Com o advento da Revolução Francesa, na virada do século XVIII (1789-1799), o estilo barroco fora subitamente interrompido pelo Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, e outras tendências, tudo acontecendo no mesmo século XIX "

"O século XIX, vai representar um divisor de águas, nas artes e nas ciências. Nele ocorre uma série de mudanças, cujo efeito cumulativo resulta numa ruptura tão definitiva, em termos de conhecimentos e de mentalidade, que todos os séculos anteriores parecem afastar-se de nós, recuando a períodos bem mais distantes do que seria o caso na simples passagem do tempo cronológico."

"O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendencias da arte do século XX."
"Os artistas impressionistas descreveram um fenômeno da natureza: a luminosidade atmosférica. O movimento formou-se em Paris entre 1860 e 1870, apresentou-se pela primeira vez ao público em 1874."
"A visão tradicional de corpos tangíveis, havia desaparecido com o impressionismo e, com ela, o universo inteiro ter se tornado intangível"

"PÓS-IMPRESSIONISMO- Longe de iniciar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em direções muito variadas e sugerem convergências estilísticas (...)"

"O naturalismo tão caro aos impressionistas, está na base de boa parte das restrições feitas a este novo movimento."



O Barroco Brasileiro (Texto 3)

"O estilo chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos... O Barroco brasileiro é claramente associado à religião católica."
"Duas linhas diferentes caracterizam o estilo barroco brasileiro. Nas regiões enriquecidas pelo comercio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira...Já as regiões que não existia nem açúcar nem ouro, a arquitetura teve outra feição."

  • Igreja e convento de São Francisco

"A partir da segunda metade do século XVII, a arquitetura das cidades mais ricas do Nordeste brasileiro começou a se modificar"
"A igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. (...) É considerada uma das mais significativas expressões do barroco no Brasil."

  • Ordem Terceira de São Francisco 

"A fachada da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco construída no século XVIII, é especialmente importante para o estudo do barroco no Brasil. (...) As figuras dos santos, anjos, atlantes e motivos florais esculpidos em pedra, juntamente com os balcões que revelem certa influência do barroco espanhol, fazem desta obra a única do gênero no Brasil."


A fotografia Chega ao Brasil (Texto 4)



"Entretanto, oficialmente, considera-se o ano de 1939 e os trabalhos de Daguerre (1789-1851) como ponto de partida para a fotografia."
"A fotografia brasileira desenvolveu-se muito na passagem do século e esteve presente em exposições internacionais, tal como a exposição de St. Louis, nos Estados Unidos, em 1904. Dessa mostra participou, entre outros, o fotógrafo brasileiro Valério Lima (1862-1941), que apresentou a interessante fotomontagem Os trinta Valérios, em que aparecem trinta figuras numa sala, todas com o rosto do próprio fotógrafo."

  • A fotografia de Sebastião Salgado


"Sebastião Salgado propõe-se, principalmente, a repensar a forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista, individualista e globalizado. São fotografias que exploram situações cotidianas e as 'falas do corpo' dos personagens selecionados, evidenciando os efeitos das diversas modalidades de relações de poder."

  • A fotografia de Vik Muniz


"São fotografias que exploram situações cotidianas e as "falas do corpo" dos personagens selecionados, evidenciando os efeitos das diversas modalidades de relações de poder."
" O título "Crianças de Açúcar" remete à literalidade da Execução do Ato Fotográfico e às associações interpretativas que podem ser construídas pelo receptor."

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Barroco, Impressionismo, Pós-Impressionismo e Expressionismo (Gabriela)


  • Podemos começar a entender agora o porquê do mesmo tema ser tratado de modos diferentes, mesmo quando contrastam não se excluem. Isso ocorre também na vida. O mundo se diferencia. Mesmo na serenidade de Da Vinci há momentos de tensão e conflitos, ao mesmo tempo em que tudo parece calmo. Estamos diante de duas visões diferentes, elas também correspondem a duas questões que começam a se distanciar em seus valores e expectativas. O Renascimento foi uma época eufórica, otimista, uma das poucas da história da arte, ao passo que o Barroco ao iniciar-se já se torna mais sombrio, pessimista, acentuando os conflitos e a insegurança da condição humana e preferências por temas opostos: espírito e matéria, perdão e pecado, bem e mal, céu e inferno.
  • Em geral, compreende-se como barroca a arte desenvolvida nos anos finais do século XVI, até a primeira metade do século XVII, com a arte religiosa da Contrarreforma. Uma delas foi favorecer o surgimento dos Estados nacionais e dos governos absolutistas, pois propunha que cada  país se libertasse da submissão ao papa.  No entanto, a Igreja Católica logo se organizou contra a Reforma Protestante. Na verdade, desde o início do século XV havia um movimento dentro da Igreja que pretendia eliminar os abusos nos mosteiros e fortalecer a vida espiritual.
  • Com o advento da Revolução Francesa, na virada do século XVIII (1789-1799), o estilo barroco fora subitamente interrompido pelo Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, e outras tendências, tudo acontecendo no mesmo século XIX.
  • O impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Os artistas impressionistas descreveram um fenômeno da natureza: a luminosidade atmosférica. O movimento formou-se em Paris entre 1860 e 1870, apresentou-se pela primeira vez ao público em 1874. 
  • Diante da obra de Monet,  vemos que o tema real não é a paisagem, embora a estrutura dos objetos não se altere, são jogos feéricos de reflexos coloridos produzidos pela luminosidade nas várias horas do dia. São registros de momentos fugidios, momentos impressionistas, momentos instáveis, através da observação e transcrição dos efeitos de cor que o fenômeno natural produz de cada vez, sem generalizar e, por outro, sem introduzir maiores ênfases subjetivas, emocionais.
  • Pós-impressionismo: Longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Resumo: "Arte: os mundos da cultura no mundo da escola" (Gabriela)

     O ser humano, desde seus primórdios, buscou através da arte expressar seus sentimentos e pensamentos, se completar, se satisfazer. Seja através da pintura rupestre, das artes plásticas, da música ou da dança, é visível a preocupação humana em produzir arte, por mais que ela não seja necessariamente fundamental à sobrevivência.
     Mas a arte é intrínseca ao homem. Não se trata de sobreviver, e sim de alcançar uma plenitude, através da imaginação produzir algo que o complete ou o faça ser mais do que ele realmente é.
     A comunicação não se dá apenas por meio da palavra, seja ela escrita ou falada. Em realidade, sabe-se que é possível obter uma comunicação e disseminar conhecimentos através das músicas, teatro, poesia, pintura, dança, cinema, etc. Por exemplo, uma pessoa pode obter conhecimentos sobre um país cuja língua ela desconheça, através da simples observação da arte daquele local.
     Muitas vezes, não compreendemos certas obras de arte. Mas boa parte delas tem justamente essa finalidade: fazer o observador buscar os conhecimentos relacionados a ela, se alfabetizar nas linguagens da arte..
     Desta forma, é possível compreender o funcionamento de outras culturas e até de nós mesmos, provocando uma maior interação entre povos diferentes, ultrapassando fronteiras.

domingo, 30 de junho de 2013

Descontuindo


Muitas vezes, o geólogo deve ir fundo, afim de encontrar pistas e evidências. Indo em lugares onde ninguém jamais foi ou irá um dia. Lugares nunca antes explorados, mas que guardam marcas de acontecimentos importantes para a humanidade. É preciso se preparar, pois há muitos caminhos a percorrer...

sábado, 29 de junho de 2013

Resumo "Arte: os mundos da cultura no mundo da escola" (Ivan Pedro)

O ser humano sempre foi um ser ao qual o desejo de obtenção foi inerente. Obter sempre mais coisas: mais dinheiro, mais diversão, mais objetos etc. É um ser que não se contenta com sua existência, com sua vida e busca de diversas formas, uma destas a arte, completa-la. Assim este busca na arte, seja através de livros, música, teatro ou cinema, elementos que lhe auxiliem, que lhe deem prazer, alegria ou um simples conforto perante uma situação difícil. Busca realizar aquilo que sua realidade não lhe permita, seja por um personagem ou por uma letra de uma canção.
            Outra utilidade para a qual o ser humano tem a arte é a de significado. Este sempre teve a necessidade de dar sentido a algo, de explicar algo. Desde a pré-história até os tempos atuais a humanidade buscou explicar de algum modo o inexplicável, seja por pinturas em paredes ou pela associação de fenômenos e elementos a figuras imaginarias através daquilo o qual se denomina como religião. E sempre a essas associações esteve a arte ligada. Pinturas de seres e divindades, a escrita de histórias sobre estes, diversas maneiras de assim poder melhor entender tudo q nos cerca.

            E assim a arte se formou, a partir de um conjunto de necessidades, sempre se reformulando e se adaptando a partir e de acordo com as necessidades da humanidade.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

(Thamires)

EXERCÍCIOS DO OLHAR

1.  “A Última Ceia” é uma obra homônima. Passível de comparações, temos de um lado o Renascentismo de Leonardo da Vinci, onde há o claro equilíbrio, clareza, harmonia e exatidão escolhida pelo autor. Do outro lado da moeda há a representação de Tintoretto, vigente em um período dominado por tensões, conflitos e uma explosão de emoções, onde é perceptível o detrimento de aspectos ora exaltados no Renascimento. A diferença de épocas entre os autores criaram obras que se desenvolveram – evoluindo ou não – simultaneamente ao tempo que corria.

Da Vinci e Tintoretto utilizaram-se da disposição dos componentes da pintura a seu favor, passando diferentes sensações de acordo ao seu estilo. Leonardo representa Cristo no centro, com seis apóstolos em cada lado, dispostos horizontalmente. O oposto ocorre em Tintoretto: Embora Cristo ainda esteja centralizado, os demais componentes do quadro não demonstram nenhum equilíbrio que possa ser facilmente identificado.

A iluminação também é um componente divergente nas escolhas dos artistas: Na obra de Leonardo da Vinci há cores claras e vivas condizentes com a realidade, assim como não há o contraste de sombra e luz. Na outra obra, há o predomínio deste contraste assim como a dramatização exposta pela escuridão.

Por último e nem um pouco desvalorizado, em Da Vinci vemos a opção por uma organização para a pintura. Desta forma, os componentes parecem estarem pausados no tempo da vida, esperando um retrato. Em Tintoretto, a representação foi feita de forma mais condizente ao nosso cotidiano: podemos encontrar demais elementos além do foco escolhido pelo autor, como se o tempo não parasse para que fosse tirado o retrato.

2. Em uma mesma época podemos perceber a diferença de concepção entre dois artistas dentro de um mesmo estilo. Davi de Michelangelo é representado por contornos de um jovem adulto, emanando energia e força em majestosos quatro metros de altura, simbolizando um humano herói e inatingível. Davi de Verrochio é o oposto: Um adolescente magricela e de baixa estatura com a cabeça do gigante Golias aos seus pés. Há também uma diferença entre os materiais utilizados nas esculturas. Em Michelangelo, optou-se pelo uso de mármore enquanto em Davi utiliza-se bronze. 



A FOTOGRAFIA CHEGA AO BRASIL

1. INÍCIO
Oficialmente, o pontapé inicial é dado em 1939 juntamente com os trabalhos de Daguerre. Extraoficial temos, segundo bibliografia do fotógrafo Boris Kossoy, um significativo avanço desde 1833 com o francês Hércules Florence.

2. FOTOGRAFIA DE SÃO PAULO
Após o barateamento dos custos de um retrato ocasionando a acessibilidade a mais pessoas, o chamado “documentário fotogrático” marca o início de um novo passo. Marc Ferrez e Militão Augusto de Azevedo foram destaques nesta área. O último tem como uma de suas obras o Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo composto por vários retratos tirados dos mesmos ângulos a fim de representar as transformações exercidas pelos homens na cidade entre os anos de 1862 a 1887.

3VALÉRIO LIMA
Ajudou a divulgar a fotografia brasileira em exposições internacionais. Em 1908, Valério ganhou o primeiro prêmio na Exposição Nacional do Rio de Janeiro com um panorama da cidade de São Paulo.

4SEBASTIÃO SALGADO
Sebastião Ribeiro Salgado (1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente e é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF, “Sebastião Salgado propõe-se, principalmente, a repensar a forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista, individualista e globalizado. São fotografias que exploram situações cotidianas e as 'falas do corpo' dos personagens selecionados, evidenciando os efeitos das diversas modalidades de relações de poder”.

5A FOTOGRAFIA DE VIK MONIZ
Vicente José de Oliveira Muniz (1961) é fotógrafo, desenhista, pintos e gravador. Realiza, desde 1988, trabalhos onde investiga, principalmente, temas relativo a memória, a percepção e a representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação, utilizando materiais inusitados como açúcar, chocolate, doce de leite, catchup, gel, etc. Vik Muniz preocupa-se também com injustiça social, mas não se restringe a situações de exclusão social. Vik emprega métodos de hibridização ou mistura de linguagens artísticas, onde articula fotografia com procedimentos de pintura, modelagem, escultura e assemblage. 



O BARROCO BRASILEIRO

1ORIGEM
O estilo Barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos.  Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX.

2. BIFURCAÇÃO
Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira - as talhas - recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portadas decoradas com detalhados trabalhos de escultura. Já as regiões que não existia nem açúcar nem ouro, a arquitetura teve outra feição. Aí as igrejas apresentam talhas modestas e trabalhos realizados por artistas menos experientes e famosos de que os que viviam em regiões mais ricas da época.

3. IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO
A igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intricados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos, além de painéis em azulejos portugueses com cenas e inscrições diversas.

4. ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO
Muito popular em Salvador, possui fachada externa esculpida em pedra. Foi construída no séc. XVIII, projetada por Gabriel Ribeiro. As figuras dos santos, anjos, atlantes e motivos florais esculpidos em pedra, juntamente com os balcões que revelam certa influência do barroco espanhol, fazem desta obra a única do gênero no Brasil. Esta fachada esteve coberta de argamassa por longo tempo e somente no início do século XX, durante serviços na rede elétrica, foi redescoberta a sua decoração subjacente.



BARROCO, IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO

1. RENASCIMENTO vs BARROCO
O barroco mostra-se um período bem mais agitado e crítico comparado ao Renascimento – não só um período de transição, mas de profundas transformações sociais. O conteúdo expressivo é articulado através de formas espaciais. Em cada obra e cada época há um espaço representado através das vivências pessoais de cada artista.

2. O BARROCO
É o momento que corresponde a um período de grande turbulência político-econômica, social e principalmente religiosa. Contexto histórico: Término das Grandes Navegações, Reforma Protestante e Contra Reforma. Em geral, compreende-se como barroca a arte desenvolvida nos anos finais do século XVI até a primeira metade do século XVII, com a arte religiosa da Contra Reforma.

3. O PRECURSOR DO IMPRESSIONISMO
O séc. XIX vai representar um divisor de águas nas artes e nas ciências. Nele ocorre uma série de mudanças cujo efeito cumulativo resulta numa ruptura tão definitiva em termos de conhecimento e de mentalidade que todos os séculos anteriores parecem afastar-se de nós, recuando a períodos bem mais distantes do que seria o caso na simples passagem do tempo cronológico.

Pintada por Édouard Manet (Paris, 23/01/1832 – Paris, 20/04/1883) a tela Almoço na Relva foi um escândalo a primeira exibição. O tema era absurdo pois retratava a nudez de uma mulher em companhia de dois homens). Características desta obra: Zonas de cores lisas, sem passagens em chiaroscuro, variando levemente pelas diferentes maneiras como a luz é absorvida. Não há distinção entre corpos sólidos e o espaço que os contém, formando um único contexto. A obra deste artista inovou o campo da pintura, sendo apontada como um elemento precursor do Impressionismo.

O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do séc. XX.

4. CONVERGÊNCIA
Nenhum interesse ideológico e político comum uniam esses jovens revolucionários do movimento surgido em Paris entre 1860 a 70. Porém, havia uma convergência em alguns pontos: Aversão pela arte acadêmica dos salãos oficiais; Total desinteresse pelo objeto- preferência pela paisagem e a natureza morta; Recusa dos hábitos de ateliê de dispor e iluminar os modelos, de começar desenhando o contorno para depois passar ao chiaroscuro e à cor; O trabalho plein-air, o estudo das sombras coloridas e das relações entre cores complementares. As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para ser óptica.

5. PÓS IMPRESSIONISMO
Longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em direções muito variadas e suferem convergências estilísticas entre eles, Cézanne, Van Gogh e Gauguin ou, pelo menos, uma tentativa comum dos pintores de alargar o programa impressionista.

O naturalismo tão caro aos impressionistas está na base de boa parte das restrições feitas ao movimento. Em Seurat e Paul Signac (1863-1935) o rompimento com as linhas mestras do impressionismo verifica-se pelo acento colocado na pesquisa científica da cor, que dá origem ao chamado pontilhismo. As inúmeras manchas de cores puras que cobrem a tela são recompostas pelo olhar do observador e, com isso, recupera-se a unidade do tom, longe do uso não sistemático de cores.



QUEM TEM MEDO DE ARTE CONTEMPORÂNEA?

1. PASSADO E PRESENTE
Quem examinar com atenção a arte dos dias atuais será confrontado com uma desconcertante profusão de estilos, formas, práticas e programas. A arte recente tem utilizado não apenas tinta, metal e pedra, mas também ar, luz, som, palavras, pessoas, comidas e muitas outras coisas. Ao contrário do que foi pensado pelos ignorantes, arte não se faz só com tinta e pincel: A arte é qualquer tipo de expressão.

2. CENA CONTEMPORÂNEA
A cena contemporânea - que se esboça num mercado internacionalizado das novas mídias e tecnologias e de variados atores sociais que aliam política e subjetividade (negros, mulheres, homossexuais etc.) - explode os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. As novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espírito comum: são, cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia.

3. RENASCIMENTO
O Renascimento ocorrido na cultura em geral, se relaciona à revalorização do pensamento e da arte da antiguidade clássica e à formação de uma cultura humanista, antropocêntrica. Foi um grande movimento de mudanças culturais, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séc. XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana.
Firmou-se o interesse por um tratamento racional e matemático da arte do espaço, dando-se ênfase à perspectiva e à racionalidade. O movimento renascentista envolveu uma nova socidade e portanto novas relações sociais em seu cotidiano.

4. CARACTERIZAÇÃO ARTÍSTICA
O artista do Renascimento não vê mais o homem como um simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. Na arte renascentista, a estatura do homem assinala o parâmetro das possíveis comparações e avaliações na imagem. Os artistas do período se orientaram por ideais de perfeição, harmonia, equilíbrio, representados com o auxílio dos sentidos de simetria e proporção das figuras (de acordo com os parâmetros do belo clássico).
Foi essa a essência da visão do mundo do Renascimento, visão racionalista e materialista, tendo o ser humano como ulterior referencial de tudo que se passa: o homem rei do universo.

5. DADAÍSMO
Movimento artístico nascido em 1916, em Zurique, Suiça, com o objetivo de ir de encontro a I Guerra Mundial. O nome Dadá foi escolhido de forma casual, abrindo-se o dicionário ao acaso. Os dadaístas propunham que a criação artística se libertasse das amarras do pensamento racionalista e do bom gosto ocidental. Seus idealizadores mantinham o improviso como a chave de suas obras, fazendo virar arte: colagens com combinações aparentemente combinadas ao acaso com pregos, trapos, cacos e detritos que pareciam ter sidos retirados do lixo.  O fato é que, através dos objetos que criaram, os artistas dadaístas desenvolveram novas possibilidades formais e todo um vocabulário novo veio enriquecer a linguagem nos vários campos da arte do séc. XX. 



ARTE: OS MUNDOS DA CULTURA NO MUNDO DA ESCOLA

A essência humana está na interação. Desde a época das cavernas, tudo foi feito com uma única intenção: comunicar-se com os outros a fim de dar sentido a algo. Cores, formas, gestos, silêncios, movimentos, toda forma de comunicação pretende ter alguma utilidade. A Arte não é diferente da evolução humana, sendo passível de comparação: Primariamente, deseja-se interagir com uma outra pessoa. Os métodos para essa interação podem ser diversos e são tomados de acordo com o contexto de cada um. A mensagem é captada por um outro, mas nem sempre compreendido - é aí que entra a Arte. Muitas vezes não conseguimos ler uma pintura, uma escultura ou fotografia porque estamos limitados pelo que somos acostumados a ver e lidar em nosso cotidiano. A importância em entender, praticar e treinar os nossos olhos à Arte está em aprofundar nossos conhecimentos, expandir os horizontes e deixar-se levar para um novo consciente, estando sempre acessível as diferentes interpretações oriundas da multiculturalidade.



A SOMBRA DO GIGANTE

Na Geologia, a combinação de dois elementos em abundância na litosfera terrestre forma um dos minerais mais utilizados em diversos ramos: Ornamentação, jóias, indústrias, mineração, construção, pavimentação, relógios e estética, nada escapa deste gigante – que possui nome e sobrenome: Quartzo. De forma abrangente, seu sobrenome é dado de acordo com a sua cor. Criado pela natureza diante da necessidade de reaproveitamento (na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma!), o que ela não previa era que um arranjo tetraedral de átomos pudesse projetar uma sombra tão grande. 




RELATÓRIO DE VISITA AO MAM


No dia 05 de Julho de 2013, a turma 10831 (Geologia) do Instituto Federal da Bahia realizou uma visita ao Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), sob orientações e supervisão da professora Diana Valverde. 

Foram atentadas as exposições “Esquizópolis” e “TUPY todos os dias”. Esquizópolis foi retirada do conceito proposto pelo arquiteto e professor baiano Isaías de Carvalho. Resumidamente, a exposição interage com o cenário urbano desenvolvido, as construções, o viaduto, o barulho de buzinas, a confusão imposta pelo convívio de tanta gente e mais além, propõe que os artistas demonstrem as questões afetivas e emocionais por trás dessas condições, indo mais fundo, sendo possível encontrar obras que a um primeiro olhar seriam tidas como fora do contexto. 

Tupy todos os dias, regida por Juarez Paraíso, deriva de uma indignação âmaga do artista baiano sobre a história e demolição do Cine Tupy, um projeto de arte ambiental realizado em 68 na sala de espera de um cinema e destruído poucos anos depois. "Em Tupy todos os dias, artistas de diferentes gerações retomam e atendem ao chamado proposto por Paraíso com obras, trabalhos e ideias que procuram lidar com essa potência perdida, realizando diferentes formas de comunicação e, sobretudo, de aproximação entre a arte e ambiente, natural ou mental, de cada um." (texto retirado integralmente do caderno da exposição oferecido pelo museu)

Dentro da exposição Esquizópolis, escolhi a obra Latitude (2001), dos artistas visuais baiano e nova-iorquino Mônica Simões e Nicolau Vergueiro pois demonstra a diferença de situações, instantes, momentos e afazeres diante de duas metrópoles: São Paulo e Los Angeles no ano de 2001. O interessante da instalação, que é feita com diferentes materiais (fios de cabelo, papel, fita cassete, vinil, entre outros) é que, embora sejam dois centros de integração social, de alta densidade populacional e relações econômicas que tinham tudo para serem semelhantes, demonstram-se diferentes pela interação exercida pela cultura e costumes de seu povo, assim como a adaptação aos diversos desafios propostos por essas duas metrópoles.





DESCONSTRUINDO


A kryptonita do mundo é agregar valores para tudo aquilo que nos foi dado sem cobrar. Quem vai querer comprar?