domingo, 30 de junho de 2013
Descontuindo
Muitas vezes, o geólogo deve ir fundo, afim de encontrar pistas e evidências. Indo em lugares onde ninguém jamais foi ou irá um dia. Lugares nunca antes explorados, mas que guardam marcas de acontecimentos importantes para a humanidade. É preciso se preparar, pois há muitos caminhos a percorrer...
sábado, 29 de junho de 2013
Resumo "Arte: os mundos da cultura no mundo da escola" (Ivan Pedro)
O ser humano sempre foi um ser ao
qual o desejo de obtenção foi inerente. Obter sempre mais coisas: mais
dinheiro, mais diversão, mais objetos etc. É um ser que não se contenta com sua
existência, com sua vida e busca de diversas formas, uma destas a arte,
completa-la. Assim este busca na arte, seja através de livros, música, teatro
ou cinema, elementos que lhe auxiliem, que lhe deem prazer, alegria ou um
simples conforto perante uma situação difícil. Busca realizar aquilo que sua
realidade não lhe permita, seja por um personagem ou por uma letra de uma
canção.
Outra
utilidade para a qual o ser humano tem a arte é a de significado. Este sempre
teve a necessidade de dar sentido a algo, de explicar algo. Desde a
pré-história até os tempos atuais a humanidade buscou explicar de algum modo o inexplicável,
seja por pinturas em paredes ou pela associação de fenômenos e elementos a
figuras imaginarias através daquilo o qual se denomina como religião. E sempre
a essas associações esteve a arte ligada. Pinturas de seres e divindades, a
escrita de histórias sobre estes, diversas maneiras de assim poder melhor
entender tudo q nos cerca.
E assim a
arte se formou, a partir de um conjunto de necessidades, sempre se reformulando
e se adaptando a partir e de acordo com as necessidades da humanidade.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
(Thamires)
EXERCÍCIOS DO OLHAR
1. “A Última Ceia” é uma obra homônima. Passível
de comparações, temos de um lado o Renascentismo de Leonardo da Vinci, onde há
o claro equilíbrio, clareza, harmonia e exatidão escolhida pelo autor. Do outro
lado da moeda há a representação de Tintoretto, vigente em um período dominado
por tensões, conflitos e uma explosão de emoções, onde é perceptível o
detrimento de aspectos ora exaltados no Renascimento. A diferença de épocas entre
os autores criaram obras que se desenvolveram – evoluindo ou não – simultaneamente
ao tempo que corria.
Da Vinci e Tintoretto
utilizaram-se da disposição dos componentes da pintura a seu favor, passando
diferentes sensações de acordo ao seu estilo. Leonardo representa Cristo no
centro, com seis apóstolos em cada lado, dispostos horizontalmente. O oposto
ocorre em Tintoretto: Embora Cristo ainda esteja centralizado, os demais
componentes do quadro não demonstram nenhum equilíbrio que possa ser facilmente
identificado.
A iluminação também é um
componente divergente nas escolhas dos artistas: Na obra de Leonardo da Vinci
há cores claras e vivas condizentes com a realidade, assim como não há o
contraste de sombra e luz. Na outra obra, há o predomínio deste contraste assim
como a dramatização exposta pela escuridão.
Por último e nem um pouco desvalorizado,
em Da Vinci vemos a opção por uma organização para a pintura. Desta forma, os
componentes parecem estarem pausados no tempo da vida, esperando um retrato. Em
Tintoretto, a representação foi feita de forma mais condizente ao nosso
cotidiano: podemos encontrar demais elementos além do foco escolhido pelo
autor, como se o tempo não parasse para que fosse tirado o retrato.
2. Em uma mesma época podemos
perceber a diferença de concepção entre dois artistas dentro de um mesmo
estilo. Davi de Michelangelo é representado por contornos de um jovem adulto, emanando
energia e força em majestosos quatro metros de altura, simbolizando um humano
herói e inatingível. Davi de Verrochio é o oposto: Um adolescente magricela e
de baixa estatura com a cabeça do gigante Golias aos seus pés. Há também uma
diferença entre os materiais utilizados nas esculturas. Em Michelangelo,
optou-se pelo uso de mármore enquanto em Davi utiliza-se bronze.
A FOTOGRAFIA CHEGA AO BRASIL
1.
INÍCIO
Oficialmente,
o pontapé inicial é dado em 1939 juntamente com os trabalhos de Daguerre.
Extraoficial temos, segundo bibliografia do fotógrafo Boris Kossoy, um
significativo avanço desde 1833 com o francês Hércules Florence.
2. FOTOGRAFIA
DE SÃO PAULO
Após o
barateamento dos custos de um retrato ocasionando a acessibilidade a mais
pessoas, o chamado “documentário fotogrático” marca o início de um novo passo.
Marc Ferrez e Militão Augusto de Azevedo foram destaques nesta área. O último
tem como uma de suas obras o Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo composto
por vários retratos tirados dos mesmos ângulos a fim de representar as
transformações exercidas pelos homens na cidade entre os anos de 1862 a 1887.
3. VALÉRIO LIMA
Ajudou
a divulgar a fotografia brasileira em exposições internacionais. Em 1908,
Valério ganhou o primeiro prêmio na Exposição Nacional do Rio de Janeiro com um
panorama da cidade de São Paulo.
4. SEBASTIÃO SALGADO
Sebastião
Ribeiro Salgado (1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente e é
um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como
representante especial do UNICEF, “Sebastião Salgado propõe-se, principalmente,
a repensar a forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo
capitalista, individualista e globalizado. São fotografias que exploram
situações cotidianas e as 'falas do corpo' dos personagens selecionados,
evidenciando os efeitos das diversas modalidades de relações de poder”.
5. A
FOTOGRAFIA DE VIK MONIZ
Vicente
José de Oliveira Muniz (1961) é fotógrafo, desenhista, pintos e gravador.
Realiza, desde 1988, trabalhos onde investiga, principalmente, temas relativo a
memória, a percepção e a representação de imagens do mundo das artes e dos
meios de comunicação, utilizando materiais inusitados como açúcar, chocolate,
doce de leite, catchup, gel, etc. Vik Muniz preocupa-se também com injustiça
social, mas não se restringe a situações de exclusão social. Vik emprega
métodos de hibridização ou mistura de linguagens artísticas, onde articula
fotografia com procedimentos de pintura, modelagem, escultura e assemblage.
O BARROCO BRASILEIRO
1. ORIGEM
O
estilo Barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo
portugueses, leigos e religiosos. Seu
desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do
Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX.
2. BIFURCAÇÃO
Nas
regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos
igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira - as talhas - recobertas por
finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portadas decoradas com detalhados
trabalhos de escultura. Já as regiões que não existia nem açúcar nem ouro, a
arquitetura teve outra feição. Aí as igrejas apresentam talhas modestas e
trabalhos realizados por artistas menos experientes e famosos de que os que
viviam em regiões mais ricas da época.
3. IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO
A
igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as
superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de
intricados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e
inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos, além de
painéis em azulejos portugueses com cenas e inscrições diversas.
4. ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO
Muito
popular em Salvador, possui fachada externa esculpida em pedra. Foi construída no
séc. XVIII, projetada por Gabriel Ribeiro. As figuras dos santos, anjos,
atlantes e motivos florais esculpidos em pedra, juntamente com os balcões que
revelam certa influência do barroco espanhol, fazem desta obra a única do
gênero no Brasil. Esta fachada esteve coberta de argamassa por longo tempo e
somente no início do século XX, durante serviços na rede elétrica, foi
redescoberta a sua decoração subjacente.
BARROCO, IMPRESSIONISMO E
PÓS-IMPRESSIONISMO
1. RENASCIMENTO vs BARROCO
O
barroco mostra-se um período bem mais agitado e crítico comparado ao
Renascimento – não só um período de transição, mas de profundas transformações
sociais. O conteúdo expressivo é articulado através de formas espaciais. Em cada
obra e cada época há um espaço representado através das vivências pessoais de
cada artista.
2. O BARROCO
É o
momento que corresponde a um período de grande turbulência político-econômica,
social e principalmente religiosa. Contexto histórico: Término das Grandes
Navegações, Reforma Protestante e Contra Reforma. Em geral, compreende-se como
barroca a arte desenvolvida nos anos finais do século XVI até a primeira metade
do século XVII, com a arte religiosa da Contra Reforma.
3. O
PRECURSOR DO IMPRESSIONISMO
O séc.
XIX vai representar um divisor de águas nas artes e nas ciências. Nele ocorre
uma série de mudanças cujo efeito cumulativo resulta numa ruptura tão
definitiva em termos de conhecimento e de mentalidade que todos os séculos
anteriores parecem afastar-se de nós, recuando a períodos bem mais distantes do
que seria o caso na simples passagem do tempo cronológico.
Pintada
por Édouard Manet (Paris, 23/01/1832 – Paris, 20/04/1883) a tela Almoço na
Relva foi um escândalo a primeira exibição. O tema era absurdo pois retratava a
nudez de uma mulher em companhia de dois homens). Características desta obra: Zonas
de cores lisas, sem passagens em chiaroscuro, variando levemente pelas
diferentes maneiras como a luz é absorvida. Não há distinção entre corpos sólidos
e o espaço que os contém, formando um único contexto. A obra deste artista
inovou o campo da pintura, sendo apontada como um elemento precursor do
Impressionismo.
O
Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura
e deu início às grandes tendências da arte do séc. XX.
4. CONVERGÊNCIA
Nenhum
interesse ideológico e político comum uniam esses jovens revolucionários do
movimento surgido em Paris entre 1860 a 70. Porém, havia uma convergência em
alguns pontos: Aversão pela arte acadêmica dos salãos oficiais; Total
desinteresse pelo objeto- preferência pela paisagem e a natureza morta; Recusa
dos hábitos de ateliê de dispor e iluminar os modelos, de começar desenhando o
contorno para depois passar ao chiaroscuro e à cor; O trabalho plein-air, o
estudo das sombras coloridas e das relações entre cores complementares. As
cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do
pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas
pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores,
obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para ser
óptica.
5. PÓS
IMPRESSIONISMO
Longe
de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de
pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo
impressionismo, em direções muito variadas e suferem convergências estilísticas
entre eles, Cézanne, Van Gogh e Gauguin ou, pelo menos, uma tentativa comum dos
pintores de alargar o programa impressionista.
O
naturalismo tão caro aos impressionistas está na base de boa parte das
restrições feitas ao movimento. Em Seurat e Paul Signac (1863-1935) o
rompimento com as linhas mestras do impressionismo verifica-se pelo acento
colocado na pesquisa científica da cor, que dá origem ao chamado pontilhismo. As
inúmeras manchas de cores puras que cobrem a tela são recompostas pelo olhar do
observador e, com isso, recupera-se a unidade do tom, longe do uso não
sistemático de cores.
QUEM TEM MEDO DE ARTE
CONTEMPORÂNEA?
1. PASSADO E PRESENTE
Quem
examinar com atenção a arte dos dias atuais será confrontado com uma
desconcertante profusão de estilos, formas, práticas e programas. A arte
recente tem utilizado não apenas tinta, metal e pedra, mas também ar, luz, som,
palavras, pessoas, comidas e muitas outras coisas. Ao contrário do que foi
pensado pelos ignorantes, arte não se faz só com tinta e pincel: A arte é
qualquer tipo de expressão.
2. CENA CONTEMPORÂNEA
A cena
contemporânea - que se esboça num mercado internacionalizado das novas mídias e
tecnologias e de variados atores sociais que aliam política e subjetividade
(negros, mulheres, homossexuais etc.) - explode os enquadramentos sociais e
artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. As
novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espírito comum:
são, cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à
natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia.
3. RENASCIMENTO
O
Renascimento ocorrido na cultura em geral, se relaciona à revalorização do
pensamento e da arte da antiguidade clássica e à formação de uma cultura
humanista, antropocêntrica. Foi um grande movimento de mudanças culturais, que
atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séc. XIV e XVI,
caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana.
Firmou-se
o interesse por um tratamento racional e matemático da arte do espaço, dando-se
ênfase à perspectiva e à racionalidade. O movimento renascentista envolveu uma
nova socidade e portanto novas relações sociais em seu cotidiano.
4. CARACTERIZAÇÃO
ARTÍSTICA
O
artista do Renascimento não vê mais o homem como um simples observador do mundo
que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio
Deus. Na arte renascentista, a estatura do homem assinala o parâmetro das
possíveis comparações e avaliações na imagem. Os artistas do período se
orientaram por ideais de perfeição, harmonia, equilíbrio, representados com o
auxílio dos sentidos de simetria e proporção das figuras (de acordo com os
parâmetros do belo clássico).
Foi
essa a essência da visão do mundo do Renascimento, visão racionalista e
materialista, tendo o ser humano como ulterior referencial de tudo que se
passa: o homem rei do universo.
5. DADAÍSMO
Movimento
artístico nascido em 1916, em Zurique, Suiça, com o objetivo de ir de encontro
a I Guerra Mundial. O nome Dadá foi escolhido de forma casual, abrindo-se o
dicionário ao acaso. Os dadaístas propunham que a criação artística se
libertasse das amarras do pensamento racionalista e do bom gosto ocidental. Seus
idealizadores mantinham o improviso como a chave de suas obras, fazendo virar
arte: colagens com combinações aparentemente combinadas ao acaso com pregos,
trapos, cacos e detritos que pareciam ter sidos retirados do lixo. O fato é que, através dos objetos que
criaram, os artistas dadaístas desenvolveram novas possibilidades formais e
todo um vocabulário novo veio enriquecer a linguagem nos vários campos da arte do
séc. XX.
ARTE: OS MUNDOS DA CULTURA NO
MUNDO DA ESCOLA
A essência humana está na interação. Desde a época das cavernas, tudo foi feito com uma única intenção: comunicar-se com os outros a fim de dar sentido a algo. Cores, formas, gestos, silêncios, movimentos, toda forma de comunicação pretende ter alguma utilidade. A Arte não é diferente da evolução humana, sendo passível de comparação: Primariamente, deseja-se interagir com uma outra pessoa. Os métodos para essa interação podem ser diversos e são tomados de acordo com o contexto de cada um. A mensagem é captada por um outro, mas nem sempre compreendido - é aí que entra a Arte. Muitas vezes não conseguimos ler uma pintura, uma escultura ou fotografia porque estamos limitados pelo que somos acostumados a ver e lidar em nosso cotidiano. A importância em entender, praticar e treinar os nossos olhos à Arte está em aprofundar nossos conhecimentos, expandir os horizontes e deixar-se levar para um novo consciente, estando sempre acessível as diferentes interpretações oriundas da multiculturalidade.
A SOMBRA DO GIGANTE
Na
Geologia, a combinação de dois elementos em abundância na litosfera terrestre
forma um dos minerais mais utilizados em diversos ramos: Ornamentação, jóias,
indústrias, mineração, construção, pavimentação, relógios e estética, nada
escapa deste gigante – que possui nome e sobrenome: Quartzo. De forma
abrangente, seu sobrenome é dado de acordo com a sua cor. Criado pela natureza
diante da necessidade de reaproveitamento (na natureza, nada se cria, nada se
perde, tudo se transforma!), o que ela não previa era que um arranjo tetraedral de átomos pudesse projetar uma sombra tão grande.
RELATÓRIO DE VISITA AO MAM
No dia 05 de Julho de 2013, a turma 10831 (Geologia) do Instituto Federal da Bahia realizou uma visita ao Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), sob orientações e supervisão da professora Diana Valverde.
Foram atentadas as exposições “Esquizópolis” e “TUPY todos os dias”. Esquizópolis foi retirada do conceito proposto pelo arquiteto e professor baiano Isaías de Carvalho. Resumidamente, a exposição interage com o cenário urbano desenvolvido, as construções, o viaduto, o barulho de buzinas, a confusão imposta pelo convívio de tanta gente e mais além, propõe que os artistas demonstrem as questões afetivas e emocionais por trás dessas condições, indo mais fundo, sendo possível encontrar obras que a um primeiro olhar seriam tidas como fora do contexto.
Tupy todos os dias, regida por Juarez Paraíso, deriva de uma indignação âmaga do artista baiano sobre a história e demolição do Cine Tupy, um projeto de arte ambiental realizado em 68 na sala de espera de um cinema e destruído poucos anos depois. "Em Tupy todos os dias, artistas de diferentes gerações retomam e atendem ao chamado proposto por Paraíso com obras, trabalhos e ideias que procuram lidar com essa potência perdida, realizando diferentes formas de comunicação e, sobretudo, de aproximação entre a arte e ambiente, natural ou mental, de cada um." (texto retirado integralmente do caderno da exposição oferecido pelo museu)
Dentro da exposição Esquizópolis, escolhi a obra Latitude (2001), dos artistas visuais baiano e nova-iorquino Mônica Simões e Nicolau Vergueiro pois demonstra a diferença de situações, instantes, momentos e afazeres diante de duas metrópoles: São Paulo e Los Angeles no ano de 2001. O interessante da instalação, que é feita com diferentes materiais (fios de cabelo, papel, fita cassete, vinil, entre outros) é que, embora sejam dois centros de integração social, de alta densidade populacional e relações econômicas que tinham tudo para serem semelhantes, demonstram-se diferentes pela interação exercida pela cultura e costumes de seu povo, assim como a adaptação aos diversos desafios propostos por essas duas metrópoles.
DESCONSTRUINDO
A kryptonita do mundo é agregar valores para tudo aquilo que nos foi dado sem cobrar. Quem vai querer comprar?
terça-feira, 25 de junho de 2013
A fotografia chega ao Brasil (Alice)
• Segundo Boris Kossoy, o francês Hércules Florence (1804- 1879), já vinha fazendo desde 1833, algumas técnicas de registro de imagens, entretanto, oficialmente, consideram-se o ano de 1839 e os trabalhos de Dauguerre como ponto de partida para a fotografia
• Logo depois veio o documentário fotográfico, onde se destacam Marc Ferraz e Militão Augusto de Azevedo. Marc Ferraz gostava de compor com arte uma cena exemplo disso é a foto de D. Pedro II inaugurando em 1879, um reservatório no Rio e Janeiro.
• A fotografia brasileira desenvolveu-se muito na passagem do século e esteve nas exposições internacionais como Exposição de St Luis, nos EUA, em 1904 em que artistas como Valério Lima apresentou Os trinta Valérios
• Sebastião Salgado é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente pelo seu estilo ímpar de fotografar. Dedicou-se a fazer crônicas da vida das pessoas excluídas. Ele propõe-se a repensar a forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista, individualista e globalizado em fotografias que exploram situações cotidianas e as “falas do corpo” das personagens.
• Vicente José de Oliveira Muniz realiza desde 1988 trabalhos que possuem temas relativos a memória, à percepção e a representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação, usando técnicas com materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel de cabelo, lixo e diamantes.+
O Barroco Brasileiro (Alice)
• A origem
O estilo barroco brasileiro chega ao Brasil pelos portugueses, leigos e religiosos, 100 anos após o surgimento do movimento na Europa, sendo assim no século XVIII
• Barroco Brasileiro x Religião
O Barroco brasileiro é claramente associado à religião católica
• Duas linhagens diferentes
Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontram-se igrejas ornamentadas com trabalhos em relevo feitos em madeira, recobertas por ouro, com janelas, cornijas e portadas decoradas com detalhadas esculturas. São as igrejas de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco. Já as regiões mais empobrecidas a arquitetura teve outra feição. As igrejas apresentavam talhas modestas e trabalhos realizados por artista menos experientes e famosos.
• Igreja e Convento de São Francisco
Encontra-se na primeira capital do Brasil, Salvador e é conhecida como “a igreja mais rica do Brasil”. O interior da mesma é revestido de talha decorada, azulejos portugueses que decoram o claustro do convento e a fachada externa esculpida em pedra. Florões, frisos, arcos, volutas, anjos e pássaros espalham beleza pela igreja. Nomes como Frei Gerônimo da Graça e José Joaquim da Rocha deixaram sua arte nesta construção.
• Ordem Terceira de São Francisco
A fachada desta igreja foi construída no século XVIII, projetada por Gabriel Ribeiro. É coberta pro santos, anjos, atlantes e motivos florais esculpidos em pedra. É especialmente importante para o Barroco brasileiro.Esta fachada estava recoberta por argamassa e apenas no século XX houve sua redescoberta.
O estilo barroco brasileiro chega ao Brasil pelos portugueses, leigos e religiosos, 100 anos após o surgimento do movimento na Europa, sendo assim no século XVIII
• Barroco Brasileiro x Religião
O Barroco brasileiro é claramente associado à religião católica
• Duas linhagens diferentes
Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontram-se igrejas ornamentadas com trabalhos em relevo feitos em madeira, recobertas por ouro, com janelas, cornijas e portadas decoradas com detalhadas esculturas. São as igrejas de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco. Já as regiões mais empobrecidas a arquitetura teve outra feição. As igrejas apresentavam talhas modestas e trabalhos realizados por artista menos experientes e famosos.
• Igreja e Convento de São Francisco
Encontra-se na primeira capital do Brasil, Salvador e é conhecida como “a igreja mais rica do Brasil”. O interior da mesma é revestido de talha decorada, azulejos portugueses que decoram o claustro do convento e a fachada externa esculpida em pedra. Florões, frisos, arcos, volutas, anjos e pássaros espalham beleza pela igreja. Nomes como Frei Gerônimo da Graça e José Joaquim da Rocha deixaram sua arte nesta construção.
• Ordem Terceira de São Francisco
A fachada desta igreja foi construída no século XVIII, projetada por Gabriel Ribeiro. É coberta pro santos, anjos, atlantes e motivos florais esculpidos em pedra. É especialmente importante para o Barroco brasileiro.Esta fachada estava recoberta por argamassa e apenas no século XX houve sua redescoberta.
Arte: os mundos da cultura no mundo da escola (Alice)
O homem desde o início da civilização procura através da arte a distração, uma verdadeira viagem a outro mundo, o irreal, onde o ser humano procura uma existência mais rica na letra das músicas, nos trechos dos romances, na cena do filme.Contudo nem sempre esta comunicação entre as pessoas e a leitura da arte é realizada com sucesso. Quantas músicas, poesia, pintura, dança não são compreendidas. Isso é devido aos códigos, uma linguagem sensível e subjetiva permitindo a interação das culturas e o nosso eu particular. Um espaço acadêmico onde seja possível ensinar a decifrar esta nova linguagem numa espécie de alfabetização é importante para que a população adquira uma plenitude de vida.
Resumo - Arte: os mundos da cultura no mundo da escola ( Gideão Silva)
Para difundir a importância que a arte possui, por natureza,
Fischer exemplifica como a mesma penetrar no cotidiano da sociedade e como
ocorre o reflexo desse contexto na individualidade, o qual revela a não
plenitude do homem, quando esse não se envolve com os diversos segmentos da arte (música, teatro, cinema e etc.)
Ernst Fischer salienta que para o homem entender e compreender
com detalhes as particularidades de cada
acepção da arte é preciso que, primeiramente, o ser humano aceite a arte como
forma de comunicação. E para tal façanha a sociedade tem que atribuir a real
qualidade da arte, que é o diálogo alternativo, em relação às maçantes
linguagens aprendidas na vida acadêmica. E dessa forma, poder-se-á alcançar o conhecimento artístico necessário para
que a ignorância não reine; e invés de utilizar o termo “Isto é pintura?”, focalizar-se
nos possíveis fatores que contribuíram para a genialidade da obra. E para isso, é necessário e preciso que a arte seja considerada uma disciplina nas escolas e que se deve atribuir a arte a mesma dosagem de importância das disciplinas consagradas ( linguagens, matemática, física e entre outras.)
Frase que remete ao intento
do autor:
“Para nos apropriarmos e darmos sentido a ela, é preciso que
aprendamos a operar com seus códigos.”
Exercício do Olhar (Alana)
1. Apesar de ambos pertencerem a épocas diferentes eles retrataram o mesmo momento, porém cada uma condizente ao seu tempo.
Na obra a "Última ceia" de Da Vinci o quadro é retratado com as características renascentistas como a centralidade do Cristo tornando-se o tema principal, além disso a iluminação é grande trazendo uma certa paz para o quadro embora seja um momento de tumulto, pois ao observar o quadro subentende-se uma pequena confusão, porém esta ainda não tira a certa paz que o quadro trás.
Já a "Última ceia" de Tintoretto é feita com as características do barroco, devido a essa época o quadro já tem uma movimentação e Cristo deixou de estar no centro, como o barroco é uma era mais tumultuada o quadro também foi retratado dessa maneira.
2. Apesar de serem da mesma época ambos tem sua perspectiva sobre a história de Davi. O primeiro a esculpir foi o Verrocchio, na sua escultura Davi tem aos seus pés a cabeça do gigante Golias. Ao observar essa escultura nota-se que o Davi de Verrocchio é pequeno e magricela, porém mesmo assim foi capaz de derrotar o gigante. Já a obra de Michelangelo mostra Davi grande e robusto, nesse caso ele está demostrando a grandiosidade que Davi teve ao derrotar o gigante. Outra diferença entre as obra é o material que foram produzidas, a de Verrocchio foi fabricada em bronze enquanto a de Michelangelo foi em mármore.
Resumo- Arte: os mundos da cultura no mundo da escola (Alana)
O texto de Ernst Fischer retrata sobre o porque devemos aprender a arte na escola. No início com as suas indagações, que até nós mesmos nos fazemos, Fischer acaba concluindo que o homem quer ser mais do que ele mesmo, pois ao encontrar diversão nas artes ele toma pra si o ideal padrão de vida que ele queria ter e não o que ele de fato tem.
Ao longo do texto Ernst Fisher fala que a arte quando se é mostrada a uma pessoa que não saiba interpreta-la acaba sendo dita que pode-se fazer semelhante, por isso Fischer acaba concluindo que devemos sim aprender artes na escola, e esta deve ser ensinada com a mesma importância como se tem com a língua portuguesa e afins, porque só assim os indivíduos irão de fato compreender o a arte que determinado autor está querendo transmitir, quais são os seus sentimentos, as suas memórias, o seu ideal de vida.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Atividade 3 - Resumo do texto 5 (Ramon Alves Franco)
Aventurar-se, como escalar
uma gigantesca montanha, matar um gigante ou enfrentar um grande exército são
coisas que as pessoas normalmente não podem fazer em suas vidas. O homem admira
bastante situações de risco, mas nem sempre gosta de passar por essas situações.
Gostam de mergulhar em uma boa história que um livro, por exemplo, pode
fornecer. Essa grande procura por um fato fictício que complemente a sua
existência é uma característica marcante do homem.
Entretanto, algumas pessoas
não conseguem entender o significado (ou os significados) de uma arte e é por
isso que muitas vezes há a falta de interesse. É preciso o ensinamento e o
aprimoramento para que o homem analfabeto artístico possa “ler” uma arte quando
estiver diante dela. A mistura de diferentes culturas pode ser um desses
ensinamentos.
Atividade discursiva - Topicalização dos textos (Ramon Alves Franco)
Texto 1 - Quem tem medo da arte contemporânea
Texto 2
Texto 3 - A fotografia chega ao Brasil
Texto 4 - O barroco brasileiro
“Podemos dizer, assim, que a atividade artística constitui em
um jogo de formas, modalidades e funções que evoluem conforme épicas e
contextos sociais.”
“As novas orientações artísticas, apesar de distintas,
partilham um espírito comum: são, cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a
arte às cosias do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da
tecnologia que exige do espectador uma postura muito mais participativa,
extrapolando muito os deleites com o belo.”
“O Renascimento ocorrido na cultura em geral, se relaciona à
revalorização do pensamento e da arte da antiguidade clássica e à formação de
uma cultura humanista, antropocêntrica: o homem como a medida de todas as
coisas.”
“O artista do Renascimento não vê mais o homem como um
simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a
expressão mais grandiosa do próprio Deus.”
“Vivendo numa época em que já se proclamava a realização da
individualidade, a posição de da Vinci, como artista e como intelectual, lhe
permitia maiores liberdades do que teria sido possível em época anteriores, na
Idade Média, por exemplo.”
“Comparando com o Renascimento o período Tintoretto já é bem
mais agitado e crítico, não só um período de transição, mas de profundas
transformações sociais. O conteúdo expressivo é articulado través de formas
espaciais. Em cada obra e cada época, já um espaço representado através das
evidências pessoais de cada artista.”
“É o momento (Barroco) que corresponde a um período de grande
turbulência político-econômica, social, e principalmente religiosa.”
“No Brasil, a herança do Barroco esteve ligada ao tipo de
ensino trazido de Portugal, que era predominantemente verbal e religioso,
voltado para os dogmas da Igreja e teve pleno desenvolvimento no século XVIII,
100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, e se estendeu até as duas
primeiras décadas do século XIX.”
“O impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou
profundamente a pintura e deu início as grandes tendências da arte do século
XX.”
“A visão tradicional de corpos tangíveis havia desaparecido
com o impressionismo e, com ela, o universo inteiro parecia ter se tornado
intangível”
“Como o daguerreótipo consistia numa peça única e o processo
para sua obtenção era caro, a burguesia viu nele a possibilidade de perpetuar
sua imagem, como os nobres faziam ao contratar os pintores para fazer seus
retratos.”
“Sebastião Ribeiro Salgado (1944) é um fotógrafo brasileiro
reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. É um dos mais
respeitados fotojornalista da atualidade. Nomeado como representante especial
do UNICEF, dedicou-se a fazer crônicas sob re a vida das pessoas excluídas,
trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias
exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no
continente americano.”
“O olhar da menina, no momento em que está estudando, denuncia
uma das grandes contradições do presente: numa época de superabundância de
informações e de intensa globalização alguns sujeitos são obrigados a
conviverem com escassez informacional. O engajamento de menina e sua família ao
movimento dos sem terra, como sugere o título da foto, é uma estratégia de
sobrevivência e de resistência para tentar superar os inúmeros obstáculos para
a efetivação da tão propagada e desrespeitada cidadania.”
“Sebastião Salgado propõe-se, principalmente, a repensar a
forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista,
individualista e globalizado. São fotografias que exploram situações cotidianas
e as “falas do corpo” dos personagens selecionados, evidenciando os efeitos das
diversas modalidades de relações de poder.”
“O processo fotográfico de Vik Muniz não está restrito à
escolha de personagens que convivem com a situação de exclusão social. O
artista também se preocupa em provocar a ilusão visual, propiciada pela
manipulação de materiais inusitados no ato de fotografar. A representação e o
próprio processo fotográfico subordinam-se à insualidade com que o artista
manipula os materiais.”
“O estilo barroco chega ao
Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e
religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o
surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do
século XIX. Barroco brasileiro é claramente associado à religião católica.”
“De Salvador saíam todas as
riquezas da colônia de Portugal e para lá se dirigiam os comerciantes
portugueses que traziam consigo os hábitos da metrópole e, com eles, os
artistas e os produtos portugueses.”
“Segundo Maria da Graça
Proença, (1999:197) é por isso que em Salvador e em todo o Nordeste,
encontramos igrejas riquíssimas, como a Igreja e o Convento de São Francisco de
Assis, na capital baiana, cujo interior todo revestido de talha dourada lhe
conferiu o título de “a igreja mais rica do Brasil” .”
“É considerada uma das mais
significativas expressões do barroco no Brasil (sobre a Igreja de São
Francisco).”
“A fachada da Igreja da
Ordem Terceira de São Francisco construída no século XVIII, é especialmente
importante para o estudo do barroco no Brasil.”
Exercício do olhar (Ramon Franco)
1- Comparação entre as obras de Leonardo da Vinci e Tintoreto (A Última Ceia)
Leonardo da Vinci nasceu na época certa. Talvez, se tivesse
nascido um século antes da explosão do Renascimento, não poderia explorar o seu
grande potencial e sua grande genialidade (pelo menos não com tanta liberdade).
É difícil dizer se foi o Renascimento que teve grande importância para Da
Vinci, ou se foi Da Vinci que teve grande importância para o Renascimento. Foi
no renascer que Leonardo da Vinci soube valorizar, através de suas pinturas, o
homem. Leonardo acreditava que o homem era um ser capaz de traçar seu próprio
caminho e era o homem o único ser capaz de controlar a natureza.
Já Tintoreto é considerado um dos precursores do Barroco
devido a sua dramática utilização da perspectiva e
dos efeitos da luz ao pintar. Era também conhecido por Furioso, pela sua
energia fenomenal em pintar. Viveu no fim do Renascimento. Em suas pinturas,
Tintoreto destacava a explosão do espírito humano, isto é, a alforria humana.
Na
obra A Última Ceia de Da Vinci, quase tudo está relacionado à geometria e a
matemática. Uma coisa que merece destaque nessa obra é que enquanto os outros
estão agitados, Jesus está tranquilo, típico de uma figura divina. Pode-se
observar que o lado direito está mais iluminado que o lado esquerdo. Além
disso, Jesus se encontra no centro da figura, transmitindo a ideia de que a
figura de maior importância é ele.
Na obra de
Tintoreto, mesmo evento é dramaticamente distorcido, enquanto as figuras
humanas são elevadas pela erupção do espírito humano. Pelo dinamismo de sua
composição, seu uso dramático da luz e seus efeitos de perspectiva parecem um
artista barroco antes da hora. Além disso, há
vários personagens secundários.
2 – Comparação entre as obras de Michelangelo e Verrocchilo (Davi)
As formas são
diferentes. Na obra de Michelangelo, Davi é bem alto e há um grande destaque no
corpo humano. As curvas, os músculos e até mesmo o cabelo merecem uma notória
atenção. O material usado é o mármore. Por outro lado, a obra de Verrocchio,
também Davi, apresenta a cabeça do Golias aos pés de Davi e uma espada.
Diferente da obra de Michelangelo, Verrocchio não coloca em destaque o corpo
humano e o detalhamento do corpo é menor. Na obra de Verrocchia, nota-se mais a
característica guerreira de Davi. O material usado é o bronze
EXERCÍCIOS DO OLHAR (Laura)
1. Leonardo Da Vinci nasceu em 1452 e morreu em 1519 enquanto que Tintoretto nasceu em 1518 e morreu em 1594. Ambos os artistas viveram períodos diferentes da história, mas que se seguiram um após o outro. Enquanto que Leonardo da Vinci marca o entusiasmo do movimento Renascentista, Tintoretto é célebre em seu período pela retratação poética do Barroco em suas obras.
Uma forma de visualizar as diferenças dos períodos e pintores é através de duas obras nomeadas por "A Última Ceia" uma de Da Vinci e a outra de Tintoretto. Na obra de Da Vinci se destacam as características do Renascimento: predomínio da razão e do equilíbrio sobre a emoção. Destaca-se o equilíbrio estático e a disposição equilibrada das formas onde Cristo toma a centralidade do quadro e os apóstolos se dividem igualmente de cada lado do tema principal. A iluminação é intensa e toma o ambiente se espalhando igualmente pela tela, não se observando sombras intensas, mas com contornos sólidos e boa disposição entre cores quentes e frias.
Já Tintoretto demarca em seu quadro o predomínio da emoção, tensão e movimentação em prol da razão entrando em contraste com a obra anterior, caracterizando o Barroco. Sua obra tem um ponto focal diferente do centro e magistralmente as figuras se espalham gerando a ilusão de movimento. A lateralidade do movimento define a leitura do quadro. Concentra-se uma disparidade de tons e várias vezes se vê o contraste de claros/escuros definida fortemente pelo jogo de sombras. Há um uso abusivo de linhas tortuosas e indefinição dos contornos das figuras devido as excessos de sombra ou luz.
2. Os Davis de Michelangelo e Verrocchio se diferenciam primeiramente no uso da forma e nos materiais em que foram produzidas as esculturas. O Davi de Verrocchio foi trabalhado em bronze e apresenta um jovem rapaz, simples, não muito forte mas com vivacidade e bravura, os músculos tensos e algumas veias em proeminência com a espada em mãos e a cabeça de Golias, degolado, aos seus pés.
O Davi de Michelangelo é mundialmente conhecido a começar pela sua altura: a obra como um todo mede cerca de cinco metros de altura. A estátua representa um Davi forte e decidido, nu mostrando a beleza do ser humano sem restrições. O trabalho é feito em mármore das famosas pedreiraas de Carrara, item valiosíssimo. Ao contrário de Verrocchio, essa mostra de Davi não apressenta a cabeça decaptada de Golias e ao contrário da espada, a arma utilizada na representação é o estilingue.
Uma forma de visualizar as diferenças dos períodos e pintores é através de duas obras nomeadas por "A Última Ceia" uma de Da Vinci e a outra de Tintoretto. Na obra de Da Vinci se destacam as características do Renascimento: predomínio da razão e do equilíbrio sobre a emoção. Destaca-se o equilíbrio estático e a disposição equilibrada das formas onde Cristo toma a centralidade do quadro e os apóstolos se dividem igualmente de cada lado do tema principal. A iluminação é intensa e toma o ambiente se espalhando igualmente pela tela, não se observando sombras intensas, mas com contornos sólidos e boa disposição entre cores quentes e frias.
Já Tintoretto demarca em seu quadro o predomínio da emoção, tensão e movimentação em prol da razão entrando em contraste com a obra anterior, caracterizando o Barroco. Sua obra tem um ponto focal diferente do centro e magistralmente as figuras se espalham gerando a ilusão de movimento. A lateralidade do movimento define a leitura do quadro. Concentra-se uma disparidade de tons e várias vezes se vê o contraste de claros/escuros definida fortemente pelo jogo de sombras. Há um uso abusivo de linhas tortuosas e indefinição dos contornos das figuras devido as excessos de sombra ou luz.
2. Os Davis de Michelangelo e Verrocchio se diferenciam primeiramente no uso da forma e nos materiais em que foram produzidas as esculturas. O Davi de Verrocchio foi trabalhado em bronze e apresenta um jovem rapaz, simples, não muito forte mas com vivacidade e bravura, os músculos tensos e algumas veias em proeminência com a espada em mãos e a cabeça de Golias, degolado, aos seus pés.
O Davi de Michelangelo é mundialmente conhecido a começar pela sua altura: a obra como um todo mede cerca de cinco metros de altura. A estátua representa um Davi forte e decidido, nu mostrando a beleza do ser humano sem restrições. O trabalho é feito em mármore das famosas pedreiraas de Carrara, item valiosíssimo. Ao contrário de Verrocchio, essa mostra de Davi não apressenta a cabeça decaptada de Golias e ao contrário da espada, a arma utilizada na representação é o estilingue.
ARTE: Os mundos da Cultura no mundo da Escola (Laura)
Ernst Fischer, em seu livro A necessidade da arte
De acordo com Fischer a arte é natural do homem desde o tempo das cavernas com a manipulação de cores e formas e com a percepção do espaço à sua volta. A comunicação é um conjunto de elementos sejam visuais ou textuais e que assim representam pensamentos, idéias e momentos históricos.
Normalmente não é possível decifrar esses elementos a não ser se tenha conhecimento desses códigos linguísticos e para isso é necessário estudo e orientação. É comum chegar frente a uma obra de arte e n~çao conseguir decifrar a intenção do artista ou o sentimento ali exposto.
Para tal, Fischer propõe que, assim como é feito com a linguagem textual, também seja trabalhado delicadamente nas escolas a linguagem visual e artística, a fim de alargar o conhecimento pessoal e coletivo ainda nas primeiras etapas para que assim as fronteiras sejam transpassadas para a compreensão e interpretação do que ele denomina de multiculturalidade.
De acordo com Fischer a arte é natural do homem desde o tempo das cavernas com a manipulação de cores e formas e com a percepção do espaço à sua volta. A comunicação é um conjunto de elementos sejam visuais ou textuais e que assim representam pensamentos, idéias e momentos históricos.
Normalmente não é possível decifrar esses elementos a não ser se tenha conhecimento desses códigos linguísticos e para isso é necessário estudo e orientação. É comum chegar frente a uma obra de arte e n~çao conseguir decifrar a intenção do artista ou o sentimento ali exposto.
Para tal, Fischer propõe que, assim como é feito com a linguagem textual, também seja trabalhado delicadamente nas escolas a linguagem visual e artística, a fim de alargar o conhecimento pessoal e coletivo ainda nas primeiras etapas para que assim as fronteiras sejam transpassadas para a compreensão e interpretação do que ele denomina de multiculturalidade.
O BARROCO BRASILEIRO (Laura)
"O estilo Barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX.
"Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira - as talhas - recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portadas decoradas com detalhados trabalhos de escultura."
"Já as regiões que não existia nem açúcar nem ouro, a arquitetura teve outra feição. Aí ass igrejas apresentam talhas modestas e trabalhos realizados por artistas menos experientess e famosos de que os que viviam em regiões mais ricas da época."
- IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO
"De Salvador saíam todas as riquezas da colônia de Porrtugal e para láa se dirigiam os comerciantes portugueses que traziam consigo os hábitos da metrópole e, com eles, os artistas e os produtos portugueses."
"A igreja (de São Francisco) é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos, além de painéis em azulejos portugueses com cenas e inscrições diversas."
"O teto possui pinturas de Frei Jerônimo da Graça, realizadas entre 1733 e 1737."
"O convento foi construído em torno de um claustro quadrado, tem um sub-solo e dois pavimentos sobre o nível da rua. Sua decoração mostra ricos painéis de azulejo da primeira metade do século XVIII, parte deles criada por Bartolomeu Antunes de Jesus em 1737, em Lisboa."
- ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISACO
"A fachada da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco consstruída no século XVIII, é especialmente importante para o estudo do barroco no Brasil."
"Esta fachada esteve coberta de argamassa por longo tempo e somente no início do século XX, durante serviçoas na rede elétrica, foi redescoberta a sua decoração subjacente. A portada em pedra que dá acesso ao adro é também belamente ornamentada."
"Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira - as talhas - recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portadas decoradas com detalhados trabalhos de escultura."
"Já as regiões que não existia nem açúcar nem ouro, a arquitetura teve outra feição. Aí ass igrejas apresentam talhas modestas e trabalhos realizados por artistas menos experientess e famosos de que os que viviam em regiões mais ricas da época."
- IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO
"De Salvador saíam todas as riquezas da colônia de Porrtugal e para láa se dirigiam os comerciantes portugueses que traziam consigo os hábitos da metrópole e, com eles, os artistas e os produtos portugueses."
"A igreja (de São Francisco) é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos, além de painéis em azulejos portugueses com cenas e inscrições diversas."
"O teto possui pinturas de Frei Jerônimo da Graça, realizadas entre 1733 e 1737."
"O convento foi construído em torno de um claustro quadrado, tem um sub-solo e dois pavimentos sobre o nível da rua. Sua decoração mostra ricos painéis de azulejo da primeira metade do século XVIII, parte deles criada por Bartolomeu Antunes de Jesus em 1737, em Lisboa."
- ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISACO
"A fachada da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco consstruída no século XVIII, é especialmente importante para o estudo do barroco no Brasil."
"Esta fachada esteve coberta de argamassa por longo tempo e somente no início do século XX, durante serviçoas na rede elétrica, foi redescoberta a sua decoração subjacente. A portada em pedra que dá acesso ao adro é também belamente ornamentada."
A FOTOGRAFIA CHEGA AO BRASIL (Laura)
"Entretanto, oficialmente, considera-se o ano de 1939 e os trabalhos de Daguerre (1789-1851) como ponto de partida para a fotografia."
"Como o daguerreótipo consistia numa peça única e o processo para a sua obtenção era caro, a burguesia viu nele a possibilidade de perpetuar sua imagem, como os nobre faziam ao contratar os pintores para fazer seus retratos."
"A fotografia brasileira desenvolveu-se muito na passagem do século e esteve presente em exposiçõesinternacionais, tal como a exposição de St. Louis, nos Estados Unidos, em 1904. Dessa mostra participou, entre outros, o fotógrafo brasileiro Valério Lima (1862-1941), que apresentou a interessante fotomontagem Os trinta Valérios, em que aparecem trinta figuras numa sala, todas com o rosto do próprio fotógrafo."
- A FOTOGRAFIA DE SEBASTIÃO SALGADO
"Sebastião Ribeiro Salgado (1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. É um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano."
"Sebastião Salgado propõe-se, principalmente, a repensar a forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista, individualista e globalizado. São fotografias que exploram situações cotidianas e as 'falas do corpo' dos personagens selecionados, evidenciando os efeitos das diversas modalidades de relações de poder."
- A FOTOGRAFIA DE VIK MUNIZ
"Vicente José de Oliveira Muniz (1961), é fotográfo, desenhista, pintor e gravador. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo, poeira e diamantes, onde passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano."
"O processo fotográfico de Vik Muniz não está restrito à escolha de personagens que cxonvivem com a situação de exclusão social. O artista também se preocupa em provocar a ilusão visual, propiciada pela manipulação dos materiais inusutados no ato de fotografar. A representação e o própio processo fotográfico subordinam-se à inusitalidade com que o artista manipula os materiais."
"Vik Muniz empreende uma hibridização ou mistura de linguagens artísticas, onde articupa fotografia com procedimentos da pintura, modelagen, escultura e assemblage."
"A escolha do material que desencadeia o processo de duplicidade representacional, não é casual. "
Barroco, Impressionismo, Pós-impressionismo e Expressionismo (Laura)
"Em cada obra e cada época, há um espaço representado através das vivências pessoais de cada artista."
"Em a ùltima Ceia, na obra de Jacopo Robusti, apelidado de Tintoretto que pertence ao século XVI, já prenuncia a visão de mundo Barroco. É o momento que corresponde a um período de grande turbulência político-econômica, social e principalmente religiosa."
"Como podemos observar na obra, há um processo de descentralização do sistema da perspectiva, na obra de Tintoretto, o deslocamento produz uma torção violenta no espaço todo, vemos uma estrutura espacial transversal, tanto na profundidade como no sentido lateral da imagem. A iluminação, em repentinos contrastes de claros/escuros, produz um clima de estranha realidade."
"O Renascimento foi uma época eufórica, otimista, uma das poucas da história da arte, ao passo que o Barroco ao iniciar-se já se torna mais sombrio, pessimista, acentuando os conflitos e a insegurança da condição humana e preferências por temas opostos: espírito e matéria, perdão e pecado, bem e mal, céu e inferno."
"Em geral, compreende-se como barroca a arte desenvolvida os anos finais do século XVI, até a primeira metade do século XVII, como a arte religiosa da Contra Reforma."
"No Brasil, a herança do Barroco esteve ligada ao tipo de ensino trazido de Portugal, que era predominantemente verbal e religioso, voltado para os dogmas da Igreja e teve pleno desenvolvimento no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, e se estendeu até as duas primeiras décadas do século XIX."
"Duas linhas diferentes caracterizam o estilo barroco brasileiro. Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira - as talhas - recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas, e portadas decoradas com detalhados trabalhos de escultura."
"Já nas regiões que não existia nem açúcar nem ouro, a arquitetura teve outra característica. Aí as igrejas apresentam talhas modestas e trabalhos realizados por artistas menos experientes e famosos do que os que viviam em regiões mais ricas da época."
- A IGREJA E O CONVENTO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
"A Igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas, inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhados por vários pontos, além de painéis em azulejos portugueses com cenas e inscrições diversas. È considerada uma das mais significativas expressões do Barroco no Brasil. O teto possui pinturas de Frei Jerônimo da Graça, realizadas entre 1733 e 1737."
"O convento foi contruido em torno de um claustro quadrado, tem um subsolo e dois pavimentos sobre o nível da rua. Sua decoração mostra ricos painéis de azulejos da primeira metade do século XVIII, parte deles criada por Bartolomeu Antunes de Jesus em 1737, em Lisboa."
"Outra construção barroca, com fachada externaa esculpida em pedra, é a Ordem Terceira de São Francisco, a mais conhecidaa de Salvador, construída no século XVIII e é especialmente importante para o estudo do barroco no Brasil, segundo alguns pesquisadores, foi projetada por Gabriel Ribeiro, que mostra um trabalho primiroso de escultura decorando a arquitetura."
- Édouard MANET:
"A tela 'Almoço na Relva' pintada por Édouard Manet na época que foi exibida, se tornou motivo de grande escândalo. O público e a crítica se indignaram com o absurdo do tema (uma mulher nua em compahia de dois senhores vestidos). Esta é uma obra que está relacionada com a tela renascentista 'O Concerto Campestre' (1505 - 1510) e outra de Giorgione, e esta por sua vez à gravura de Marcoantonio Raimondi: 'O Julgamento de Páris' (cerca de 1520)."
"Não háa mais distinção de corpos sólidos e o espaço que os contém; as figuras e o espaço formam, um único contexto: Manet não vê figuras dentro e sim com o ambiente. A obra desse artista foi muito importante porque inovou o campo da ppintura, dando-lhe uma luminosidade mais intensa, que foi apontada pelos críticos como, um elemento precursor do Impressionismo."
- IMPRESSIONISMO e Claude MONET:
"O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX."
"O movimento formou-se em Paris entre 1860 e 1870, apresentou-se pela primeira vez ao público em 1874."
"Diante da obra de Monet, vemos que o tema real não é a paisaagem, embora a estrutura dos objetos não se altere, são jogos feéricos de reflexos coloridos produzidos pela luminosidade nas várias horas do dia."
"A temática do Impressionismo é na verdade, um fenômeno cotidiano: é simplesmente a luz de todos os dias."
"Claude Monet - foi incessante pesquisador da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia, a fim de esstudar as mutações coloridas do ambiente com a sua luminosidade. O quadro Mulheres no Jardim (1866-67) marca o início dessaa fase na pintura do artista, e a partir daí, entusiaasma-se pela pintura ao ar livre, que lhe permite recriar efeitos da luz do sol diretamente da natureza como em Regata Argenteuil (1872) e na Catedral de Rouen (1894)."
"Pós-Impressionismo: longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em direções muito vaariadas, e sugerem convergências estilísticas entre eles, Cézanne, Van Gogh e Gauguin ou, pelo menos, uma tentativa comum dos pintores de alargar o programa impressionista, o que já havia sido tentado por Georges Seurat (1859 - 1891) e pelos chamados neo-impressionistas."
"Em a ùltima Ceia, na obra de Jacopo Robusti, apelidado de Tintoretto que pertence ao século XVI, já prenuncia a visão de mundo Barroco. É o momento que corresponde a um período de grande turbulência político-econômica, social e principalmente religiosa."
"Como podemos observar na obra, há um processo de descentralização do sistema da perspectiva, na obra de Tintoretto, o deslocamento produz uma torção violenta no espaço todo, vemos uma estrutura espacial transversal, tanto na profundidade como no sentido lateral da imagem. A iluminação, em repentinos contrastes de claros/escuros, produz um clima de estranha realidade."
"O Renascimento foi uma época eufórica, otimista, uma das poucas da história da arte, ao passo que o Barroco ao iniciar-se já se torna mais sombrio, pessimista, acentuando os conflitos e a insegurança da condição humana e preferências por temas opostos: espírito e matéria, perdão e pecado, bem e mal, céu e inferno."
"Em geral, compreende-se como barroca a arte desenvolvida os anos finais do século XVI, até a primeira metade do século XVII, como a arte religiosa da Contra Reforma."
"No Brasil, a herança do Barroco esteve ligada ao tipo de ensino trazido de Portugal, que era predominantemente verbal e religioso, voltado para os dogmas da Igreja e teve pleno desenvolvimento no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, e se estendeu até as duas primeiras décadas do século XIX."
"Duas linhas diferentes caracterizam o estilo barroco brasileiro. Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira - as talhas - recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas, e portadas decoradas com detalhados trabalhos de escultura."
"Já nas regiões que não existia nem açúcar nem ouro, a arquitetura teve outra característica. Aí as igrejas apresentam talhas modestas e trabalhos realizados por artistas menos experientes e famosos do que os que viviam em regiões mais ricas da época."
- A IGREJA E O CONVENTO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
"A Igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas, inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhados por vários pontos, além de painéis em azulejos portugueses com cenas e inscrições diversas. È considerada uma das mais significativas expressões do Barroco no Brasil. O teto possui pinturas de Frei Jerônimo da Graça, realizadas entre 1733 e 1737."
"O convento foi contruido em torno de um claustro quadrado, tem um subsolo e dois pavimentos sobre o nível da rua. Sua decoração mostra ricos painéis de azulejos da primeira metade do século XVIII, parte deles criada por Bartolomeu Antunes de Jesus em 1737, em Lisboa."
"Outra construção barroca, com fachada externaa esculpida em pedra, é a Ordem Terceira de São Francisco, a mais conhecidaa de Salvador, construída no século XVIII e é especialmente importante para o estudo do barroco no Brasil, segundo alguns pesquisadores, foi projetada por Gabriel Ribeiro, que mostra um trabalho primiroso de escultura decorando a arquitetura."
- Édouard MANET:
"A tela 'Almoço na Relva' pintada por Édouard Manet na época que foi exibida, se tornou motivo de grande escândalo. O público e a crítica se indignaram com o absurdo do tema (uma mulher nua em compahia de dois senhores vestidos). Esta é uma obra que está relacionada com a tela renascentista 'O Concerto Campestre' (1505 - 1510) e outra de Giorgione, e esta por sua vez à gravura de Marcoantonio Raimondi: 'O Julgamento de Páris' (cerca de 1520)."
"Não háa mais distinção de corpos sólidos e o espaço que os contém; as figuras e o espaço formam, um único contexto: Manet não vê figuras dentro e sim com o ambiente. A obra desse artista foi muito importante porque inovou o campo da ppintura, dando-lhe uma luminosidade mais intensa, que foi apontada pelos críticos como, um elemento precursor do Impressionismo."
- IMPRESSIONISMO e Claude MONET:
"O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX."
"O movimento formou-se em Paris entre 1860 e 1870, apresentou-se pela primeira vez ao público em 1874."
"Diante da obra de Monet, vemos que o tema real não é a paisaagem, embora a estrutura dos objetos não se altere, são jogos feéricos de reflexos coloridos produzidos pela luminosidade nas várias horas do dia."
"A temática do Impressionismo é na verdade, um fenômeno cotidiano: é simplesmente a luz de todos os dias."
"Claude Monet - foi incessante pesquisador da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia, a fim de esstudar as mutações coloridas do ambiente com a sua luminosidade. O quadro Mulheres no Jardim (1866-67) marca o início dessaa fase na pintura do artista, e a partir daí, entusiaasma-se pela pintura ao ar livre, que lhe permite recriar efeitos da luz do sol diretamente da natureza como em Regata Argenteuil (1872) e na Catedral de Rouen (1894)."
"Pós-Impressionismo: longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em direções muito vaariadas, e sugerem convergências estilísticas entre eles, Cézanne, Van Gogh e Gauguin ou, pelo menos, uma tentativa comum dos pintores de alargar o programa impressionista, o que já havia sido tentado por Georges Seurat (1859 - 1891) e pelos chamados neo-impressionistas."
Vales e Morros - Luis Felipe Leite F. da Silva
O preto e o branco constituem uma
das assimetrias mais perfeitas a serem consideradas. Nesta imagem, podem ser
observados elementos aparentemente diferentes, com orientações e cores
diferentes, mas que na verdade representam o mesmo elemento. E assim se dá de
mesma forma na natureza. Vales e morros, em interpretação de mapas
topológicos-geológicos, podem ser traduzidos pela “regra-do-v”, a qual nos
permite perceber a orientação da camada rochosa (litológica) em relação ao
terreno. Ou seja, duas coisas aparentemente diferentes, mas que, quando
observadas da perspectiva adequada, mostram-se iguais.
Atividade Discursiva - Luis Felipe L. F. da Silva
Discente:
Luis Felipe Leite F. da Silva
Atividade
1: Topicalização dos textos
Texto 1
1. A cena contemporânea demarca uma infinidade de
transmutações e um cotidiano demarcado pela mídia, pelas novas
tecnologias, pelo mercado e por novas explosões
de enquadramentos sociais, o que exige do telespectador uma interpretação dos
objetos tomados como arte de uma perspectiva mais interativa e única;
2. O artista do período Renascentista não enxerga o Homem
como mero objeto divino, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. É
o Humanismo em cena;
3. O Dadaísmo configura-se como movimento artístico a partir
de 1916, como contraposição aos conflitos políticos da época. O Dadaísmo foi
capaz de captar a arte nas vicissitudes mais casuais do cotidiano. Usando-se
desde fotografias e colagens a pegos e trapos;
4. Marcel Duchamp “institucionaliza” o Ready-made, isto é, a obra de arte feita a partir de artigos de uso
cotidiano sem critérios de estética, com o intuito de quebrar o paradigma
artístico anterior, fazendo o observador refletir sobre aquilo que vê;
5. A partir do Dadaísmo e da célebre obra Fonte, de Duchamp, percebe-se que os
objetos não são dotados de um valor em si, mas passam a adquirir um caráter
valorizado em virtude do juízo de um intelectual/conhecedor e da validação
conferida a estes a partir de uma autoria conferida;
Texto 2
1. O Barroco é o momento onde uma época de grandes
conturbações políticas, sociais, econômicas e religiosas se anuncia. Logo, a
arte de Tintoretto, por exemplo, adquire caráter específico desta época, quando
foi realizada;
2. Ao passo em que o Renascimento se configura como uma
época eufórica, otimista e cheia de novas perspectivas, o Barroco ká prenuncia uma
atmosfera lúgubre, pessimista, facilitando e fomentando os conflitos sociais e
religiosos envolvendo a origem e natureza humana;
3. O Barroco brasileiro tem especial influência do movimento
artístico de Portugal, ingressando em território brasileiro um século após seu
surgimento na Europa.
4. A arte Barroca brasileira se enquadra em duas categorias
em virtude das condições econômicas e da produção inerente à cada localidade
onde o movimento chegou. Regiões produtoras de produtos em alta no comércio
tinham seus ornamentos e esculturas feitas com talhas e cobertas com finas
camadas de ouro, ao passo em que nas regiões mais simples, a madeira utilizada
era mais rudimentar.
5. Monet inicia em suas obras profundos estudos de óptica,
sobre refração difração e reflexos, aplicando-os em seus trabalhos de maneira a
ser um fato interior, representando a exterioridade de algo.
ATIVIDADE DISCURSIVA
1. Da Vinci e Tintoretto realizaram suas obras intituladas
de mesmo nome, A Última Ceia, em
épocas diferentes. Enquanto Da Vinci retrata uma visão mais antropocêntrica e
humanista, típicas características do Renascimento, Tintoretto realiza sua obra
já vinculada ao Barroco, um período de maiores agitações e conturbações
sociais, críticas e profundas transformações. Ou seja, cada um dos artistas
representa a mesma obra conivente às orientações de sua época. Enquanto
percebe-se uma intensa valorização ao Homem na obra de Leonardo, Tintoretto
abusa da transversalidade, dos contrastes entre o claro e o escuro, além da
expressão extrema da realidade.
2. Michelangelo procura representar sua obra com maior
perfeição, assim digamos, com maior valoração das formas humanas, enfatizando a
beleza, tendo a mesma sido esculpida em mármore. Verrocchio, por sua vez,
esculpe sua obra em bronze, e parece estar mais preocupado em ser fidedigno à
realidade, através de sua representação.
Texto 3 (O barroco brasileiro):
1. O estilo Barroco chega ao Brasil apenas um século após
seu surgimento na Europa.
2. Duas vertentes caracterizam o Barroco brasileiro. As
regiões mais ricas do mais, como a Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Pernambuco, onde o comércio apresentava alto dinamismo, encontra-se obras
entalhadas em madeira cobertas por finas camadas de ouro. Entretanto, nas
regiões mais pobres do país, os trabalhos eram feitos de forma mais rudimentar
e simplória.
3. A Igreja e o Convento de São Francisco de Assis, em
Salvador-BA, são considerados um dos maiores marcos do Barroco brasileiro.
4. Esculturas em pedra balcões revelam influência do Barroco
espanhol
5. A igreja Ordem Terceira de São Francisco foi tombada pelo
IPHAN em 1998
Texto 4 (A fotografia chega ao Brasil):
1.
Entre as décadas
de 50 e 60, no Brasil, a fotografia proliferou-se de forma mais rápida e
efetiva, devido ao barateamento dos custos em virtude dos aprimoramentos
técnicos.
2.
A fotografia brasileira teve um
desenvolvimento muito expressivo na passagem do século XIX ao XX, estando
presente, em 1904, na exposição de St. Louis nos EUA.
3.
Valério de Lima foi
um dos grandes destaques deste período, tendo sido reconhecido pela obra Os Trinta Valérios, sendo condecorado,
1908, com o primeiro prêmio da Exposição Nacional do Rio de Janeiro
4.
Sebastião Salgado
destaca-se na fotografia brasileira por ser uma espécie de fotojornalista. Seus
trabalhos sempre envolvem questões acerca da globalização, mídia e transtornos
sociais.
5.
Vicente Muniz realiza
desde 1988 trabalhos relacionados à memória, questões sociais e outros temas.
Sua características e fazer uso dos mais diferentes materiais em suas obras,
sempre relacionando-os, certamente, a uma intencionalidade. Uma de suas séries
fotográficas mais famosas é “Crianças de
Açúcar”
RESUMO DE TEXTO
Diversas pessoas, como nós, sabem apreciar
uma boa música, uma pintura ou até mesmo uma paisagem. Tal apreciação
reflete-se num desejo, em uma necessidade de buscar algo além daquilo que é
comum, que é do cotidiano. Busca-se mais além do que se tem em virtude da tão
sonhada plenitude.
Desde os primórdios, o Homem tenta manipular
objetos e produzir códigos que transmitam uma dada linguagem. Foram e são
usadas cores, objetos, movimentos, dentre outras tantas formas de expressão.
Mais do que linguagem, a História tal como conhecemos atualmente foi passível
de ser decifrada através da música, poesia e teatro antigos, por exemplo.
Em certos casos, ocorre um estranhamento por
parte de nós por não compreendermos a linguagem. Logo, assim como a
alfabetização e tantas outras coisas as quais nos são ensinadas e aprendemos na
vida, a arte tem também de ser decifrada. Isto porque a arte é uma linguagem,
um código. É por meio da expressão artística que conhecemos culturas e
individualidades. Assim sendo, faz-se necessário o domínio deste código para
melhor compreensão e interatividade entre as mais variadas culturas.
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