Quem tem medo da arte
contemporânea?
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A atividade artística constitui um jogo de
formas, modalidades e funções que evoluem conforme épocas e contextos sociais.
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No renascimento firmou-se o interesse por um
tratamento racional e matemático da arte e do espaço, dando-se ênfase à
perspectiva e à racionalidade. Este movimento envolveu uma nova sociedade e,
portanto novas relações sociais e em seu cotidiano.
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O artista do Renascimento não vê mais o homem
como um simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a
expressão mais grandiosa do próprio Deus.
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O dadaísmo foi um movimento lançado em 1916, com
o objetivo de protestar contra a I Guerra Mundial e que artistas e intelectuais
de diversas nacionalidades, exilaram-se em Zurique. O nome Dadá foi casual,
escolhido abrindo-se um dicionário ao acaso.
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Os artistas dadaístas por meio dos objetos que
criaram desenvolveram novas possibilidades formais e todo um vocabulário novo
veio enriquecer a linguagem dos vários campos da arte no século XX.
Apostila 2
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Em geral, compreende-se como barroca a arte
desenvolvida nos anos finais do século XVI, até a primeira metade do século
XVII, suas obras apresentam o aspecto de estar sempre em movimento.
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Com o advento da Revolução Francesa, na virada
do século XVIII, o estilo barroco fora subitamente interrompido pelo
Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, e outras
tendências, tudo acontecendo no mesmo século XIX.
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O século XIX vai representar um divisor de
águas, nas artes e nas ciências. Nele ocorre uma série de mudanças, cujo efeito
cumulativo resulta numa ruptura tão definitiva, em termos de conhecimento e
mentalidade, que os séc. anteriores parecem afastar-se de nós.
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O impressionismo foi um movimento artístico que
revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte
do século XX.
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Longe de indicar um grupo coeso e articulado, os
pós-impressionistas, exploraram as possibilidades abertas pelos
impressionistas, em direções muito variadas e sugerem convergências
estilísticas entre eles.
Barroco brasileiro
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O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos
colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos, sendo claramente
associado à religião católica.
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Nas regiões enriquecidas pelo comercio de açúcar
e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira
recoberta por finas camadas de ouro.
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Em regiões que não existia nem ouro nem açúcar,
a arquitetura se apresentou com feições mais modestas e trabalhos realizados
por artistas menos experientes.
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A partir da segunda metade do século XVII, saíam
de Salvador todas as riquezas da colônia de Portugal e para lá se dirigiam os
comerciantes portugueses que traziam consigo os hábitos da metrópole e, com
eles, os artistas e produtos portugueses.
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A fachada da Igreja da Ordem Terceira de São
Francisco traz figuras de santos, anjos, atlantes e motivos florais esculpidos
em pedra, juntamente com os balcões que revelam certa influência do barroco
espanhol, fazem desta obra única do gênero no Brasil.
A fotografia chega ao
Brasil
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A fotografia brasileira desenvolveu-se muito na
passagem do século XIX para o XX e esteve presente em exposições
internacionais, tal como a Exposição de St. Louis, nos EUA, em 1904.
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Sebastião Salgado nomeado como representante
especial do UNICEF, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas
excluídas.
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Sebastião Salgado propõe-se, principalmente, a
representar como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista,
individualista e globalizado.
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Vicente Muniz é fotógrafo, desenhista, pintor e
gravador. Realiza trabalhos relativos à memória à percepção e á representação
de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação.
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Se para Sebastião Salgado, basta o flagrante da
câmera diante do ser humano explorado e um propósito político específico, para
Vik Muniz é preciso lidar com o propósito, não de necessariamente de denúncia
política, a um processo de execução e visualização ilusionista do ato
fotográfico.
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