domingo, 23 de junho de 2013

Larissa Andaraci

Quem tem medo da arte contemporânea?

·         A atividade artística constitui um jogo de formas, modalidades e funções que evoluem conforme épocas e contextos sociais.
·         No renascimento firmou-se o interesse por um tratamento racional e matemático da arte e do espaço, dando-se ênfase à perspectiva e à racionalidade. Este movimento envolveu uma nova sociedade e, portanto novas relações sociais e em seu cotidiano.
·         O artista do Renascimento não vê mais o homem como um simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus.
·         O dadaísmo foi um movimento lançado em 1916, com o objetivo de protestar contra a I Guerra Mundial e que artistas e intelectuais de diversas nacionalidades, exilaram-se em Zurique. O nome Dadá foi casual, escolhido abrindo-se um dicionário ao acaso.
·         Os artistas dadaístas por meio dos objetos que criaram desenvolveram novas possibilidades formais e todo um vocabulário novo veio enriquecer a linguagem dos vários campos da arte no século XX.

Apostila 2

·         Em geral, compreende-se como barroca a arte desenvolvida nos anos finais do século XVI, até a primeira metade do século XVII, suas obras apresentam o aspecto de estar sempre em movimento.
·         Com o advento da Revolução Francesa, na virada do século XVIII, o estilo barroco fora subitamente interrompido pelo Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, e outras tendências, tudo acontecendo no mesmo século XIX.
·         O século XIX vai representar um divisor de águas, nas artes e nas ciências. Nele ocorre uma série de mudanças, cujo efeito cumulativo resulta numa ruptura tão definitiva, em termos de conhecimento e mentalidade, que os séc. anteriores parecem afastar-se de nós.
·         O impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX.
·         Longe de indicar um grupo coeso e articulado, os pós-impressionistas, exploraram as possibilidades abertas pelos impressionistas, em direções muito variadas e sugerem convergências estilísticas entre eles.

Barroco brasileiro

·         O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos, sendo claramente associado à religião católica.
·         Nas regiões enriquecidas pelo comercio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira recoberta por finas camadas de ouro.
·         Em regiões que não existia nem ouro nem açúcar, a arquitetura se apresentou com feições mais modestas e trabalhos realizados por artistas menos experientes.
·         A partir da segunda metade do século XVII, saíam de Salvador todas as riquezas da colônia de Portugal e para lá se dirigiam os comerciantes portugueses que traziam consigo os hábitos da metrópole e, com eles, os artistas e produtos portugueses.
·         A fachada da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco traz figuras de santos, anjos, atlantes e motivos florais esculpidos em pedra, juntamente com os balcões que revelam certa influência do barroco espanhol, fazem desta obra única do gênero no Brasil.

A fotografia chega ao Brasil

·         A fotografia brasileira desenvolveu-se muito na passagem do século XIX para o XX e esteve presente em exposições internacionais, tal como a Exposição de St. Louis, nos EUA, em 1904.
·         Sebastião Salgado nomeado como representante especial do UNICEF, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas.
·         Sebastião Salgado propõe-se, principalmente, a representar como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista, individualista e globalizado.
·         Vicente Muniz é fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Realiza trabalhos relativos à memória à percepção e á representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação.

·         Se para Sebastião Salgado, basta o flagrante da câmera diante do ser humano explorado e um propósito político específico, para Vik Muniz é preciso lidar com o propósito, não de necessariamente de denúncia política, a um processo de execução e visualização ilusionista do ato fotográfico.

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