Atividade de Artes
1- Pesquise na internet o quadro a Última Ceia de Tintoretto e da Vinci e observe: Os artistas viveram na mesma época? Os valores eram os mesmos? Cite algumas diferenças e semelhanças entre as duas obras.
R= Leonardo da Vinci (1452-1519) pertencente ao período Renascentista e Tintoretto (1518-1594) precursor do estilo Barroco, pintaram quadros com o mesmo tema, a Última Ceia, no entanto os mesmos possuem características diferentes. O quadro pintado por da Vinci é uma obra do Renascimento, observa-se o equilíbrio na disposição das formas, seis discípulos de cada lado e Jesus no centro de tudo; a iluminação é harmônica, sem o contraste de claro e escuro as cores quentes e frias estão bem dispostas; o artista não utiliza as diagonais para distribuir os apóstolos e sim as linhas horizontais e verticais que passam pelo quadro. O quadro pintado por Tintoretto é dramaticamente distorcido caracterizado como uma obra do Barroco, as formas estão dispostas em diagonal dando a ilusão de movimento, embora Jesus ainda esteja no centro os apóstolos e os demais figurantes não estão dispostos de igual forma a seu redor, a diagonal que liga o canto inferior ao superior direito foi utilizada para distribuir a maioria dos participantes; a obra tem uma luminosidade mais escura com contrates de tons claros e escuros; a cena captada no quadro Tintoretto é mais realística do que a de da Vinci.
2- Faça a sua leitura e interpretação/compreensão das duas obras, primeiro observe nas ilustrações: As formas são iguais? Quais as semelhanças e diferenças? E os materiais são os mesmos?
R= O Davi de Verrochio feito de bronze, retrata um adolescente ágil, de menor estatura e elegante em sua túnica enfeitada, após a batalha contra o gigante Golias mais parecido com o descrito na bíblia. Já o Davi esculpido por Michelangelo é feito de mármore, retrata um jovem adulto e não um adolescente, não é frágil parece mais um herói, com mãos fortes e grandes, ainda nu se preparando para a batalha contra Golias.
Pontos importantes dos textos
APOSTILA 1
Conteúdo: Dadaísmo e Renascimento. Leitura das obras: In Absentia da artista Regina da Silveira, Monalisa e a Última Ceia de Leonardo da Vinci, A Criação de Adão de Michelangelo e Roda da Bicicleta de Marcel Duchamp.
QUEM TEM MEDO DE ARTE CONTEMPORÂNEA?
A partir do contexto do séc. XX, rico em contradições, que se desenvolve a arte contemporânea. Os movimentos do modernismo e as tendências artísticas, tais como o Expressionismo, o Fauvismo, o Cubismo, o Futurismo, o Abstracionismo, o Dadaísmo, o Surrealismo, a Pintura Metafísica, a Op-Art, a Pop-Art, a Arte Conceitual, o Minimalismo expressaram, de um modo ou de outro, a perplexidade do homem contemporâneo. As novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espírito comum: são, cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia que exige do espectador uma postura muito mais participativa, extrapolando muito os deleites com o belo. Na sociedade atual, os artistas estão cada vez mais interessados em explorar a percepção e a ação imaginativa do espectador, propondo múltiplas abordagens de leitura dos seus atos de suas produções. A obra contemporânea se apresenta como uma duração a ser experimentada, como uma abertura para a discussão ilimitada.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO – EXERCÍCIOS DO OLHAR
Regina da Silveira elabora um teatro de sombras, do qual a série In Absentia é seu ponto culminante, em que a sombra vida própria, quando no deslocamento o observador através das margens das instalações termina por ver mentalmente a figura ausente, A Roda de Bicicleta de Duchamp.
RENASCIMENTO
O Renascimento ocorrido na cultura em geral, se relaciona à revalorização do pensamento e da arte da antiguidade clássica e à formação de uma cultura humanista, antropocêntrica: O homem com a medida de todas as coisas. Foi um grande movimento de mudanças, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séc. XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura Greco-romana, que de fato, sempre estiveram presentes desde a Idade Média e permanece até o presente tempo. Firmou-se o interesse por um tratamento racional e matemático da arte do espaço, dando-se ênfase à perspectiva e à racionalidade. Os artistas do período se orientam por ideais
de perfeição, harmonia, equilíbrio representados com o auxilio dos sentidos de simetria e proporção das figuras – de acordo com os parâmetros ditados pelo belo clássico. O artista do Renascimento não vê mais o homem como um simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus.
A MONALISA
Pintura mais famosa e mais conhecida no mundo, foi uma encomenda do retrato de uma dama florentina chamada Lisa, que nunca foi entregue. O que logo impressiona na obra é o grau surpreendente com que Lisa parece viva, olha para o observador e possui espírito próprio. O pintor da obra, Leonardo da Vinci, (1452-1519) nasceu na Itália, na vila de Vinci, perto de Florença e morreu na França. Foi um homem plural, antes de tudo, pensador, artista, pesquisador. Possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano.
ÚLTIMA CEIA
No afresco, a figura do Cristo é representada com os braços abertos, em um gesto de resignação tranquila, a forma do espaço é ista como um imenso volume aberto, cujo eixo central e ponto de fuga coincidem com a cabeça do Cristo e dela emana novamente eixo do espaço, abrange recolhe e reflete - implicitamente - o espectador que se encontra na frente do quadro. O pintor, Leonardo da Vinci, mostra o mistério em que estão envolta toas as coisas a permanecia de uma ordem e sua ulterior aceitação.
MICHELANGELO
Outro gênio do Renascimento que dentre outras obras, trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Dentre muitas cenas uma particularmente representativa é A Criação de Adão, que faz parte de um conjunto de cenas do Antigo Testamento que estão pintadas no teto da Capela e que expressa a genialidade do artista.
DADAÍSMO
O dadaísmo – foi um movimento lançado em 1916, como objetivo de protestar contra a I Guerra Mundial e que artistas e intelectuais de diversas nacionalidades, exilaram-se em Zurique, na Suíça. O nome Dadá foi escolhido de forma casual, abrindo-se o dicionário ao acaso. Os dadaístas propunham que a criação artística se libertasse das amarras do pensamento racionalista e do bom gosto ocidental. Fizeram vários espetáculos de improviso, os primeiros acontecimentos, criaram montagens de fotografias, colagens por combinações aparentemente feitas ao acaso, introduziram em seus quadros pedaços ou restos de objetos e materiais, pedacinhos de cartas rasgadas, cacos e detritos , sacos de aniagem, pregos, trapos que pareciam ter sido retirados do lixo.
Conteúdo: Barroco, Impressionismo, Pós-impressionismo e Expressionismo. Leitura e interpretação da Última Ceia da Tintoretto, Almoço na Relva de Manet, A Impressão do Sol Nascente de Monet, A Montanha de Santa Victória de Cézanne e Noite Estrelada de Van Gogh.
A ÚLTIMA CEIA DE TINTORETTO
Observa-se na obra, um processo de descentralização do sistema da perspectiva, o deslocamento produz uma torção violenta no espaço todo, vê-se uma estrutura espacial transversal, tanto na profundidade como no sentido lateral da imagem. A iluminação, em repentinos contrastes de claros/escuros, produz um clima de estranha realidade. A Última Ceia de Tintoretto pertence ao séc. XVI, já prenuncia a visão de Barroco.
BARROCO
Em geral, compreende-se como barroca a arte desenvolvida nos anos finais do séc. XVI, até a primeira metade do séc. XVII. Historicamente o momento corresponde a um período de grande turbulência político-econômica, social, e principalmente religiosa. O Barroco já se inicia sombrio, pessimista, acentuando os conflitos e a insegurança da condição humana e preferências por temas opostos: espírito e matéria, perdão e pecado, bem e mal, céu e inferno. Com o advento da Revolução Francesa, na virada do séc. XVII (1789-1799), o estilo barroco fora subitamente interrompido pelo Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, e outras tendências, tudo acontecendo no mesmo séc. XIX.
ALMOÇO NA RELVA
A tela pintada por Édouard Manet na época que foi exibida, se tornou motivo de grande escândalo. O público e a crítica se indignaram com o absurdo do tema. Na tela não há mais distinção entre corpos sólidos e o espaço que os contém; as figuras e o espaço formam, um único contexto: Manet não vê figuras dentro e sim com o ambiente. A obra deste artista foi muito importante porque inovou o campo da pintura, dando-lhe uma luminosidade mais intensa, que foi apontada pelos críticos como, um elemento precursor do Impressionismo.
IMPRESSIONISMO
Foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu inicio às grandes tendências da arte do séc. XX. O movimento formou-se em Paris entre 1860 e 1870, apresentou-se pela primeira vez ao público em 1874. A definição do termo remonta do comentário irônico de um crítico sobre o quadro de Monet (1840-1926), “Impression,
soleil levant”, mas foi adotado pelos artistas, quase por desafio, nas exposições seguintes. No entanto, o público e a crítica reagiram muito mal ao movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintura. Nenhum interesse ideológico e político comum uniam esses jovens revolucionários da arte.
PÓS-IMPRESSIONISMO
Longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em direções muito variadas, e sugerem convergências estilísticas entre eles, Cézanne, Van Gogh, e Gauguin ou, pelo menos, uma tenativa comum dos pintores de alargar o programa impressionista.
A MONTANHA ESTRELADA DE SAINTE VICTORE (1888)
Cézanne (1839-1906) pinta essa montanha quase uma centena de vezes. O motivo foi apenas um ponto de partida. Os vários elementos formais que o artista introduz – segmentos lineares, contornos parciais, pequenas superfícies justapostas e sobrepostas em cores quentes e frias - são magistralmente orquestradas.
NOITE ESTRELADA (1889)
A obra de Van Gogh (1853-1890) é altamente dramática com contraste visual muito forte, significativa para o conteúdo expressivo de conflitos e tensões que marcaram a obra do artista.
O BARROCO BRASILEIRO
O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no séc. XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do séc. XIX. O Barroco é claramente associado à religião católica.
Duas linhas diferentes caracterizam o estilo barroco brasileiro. Nas regiões enriquecidas pelo comercio de açúcar e pela mineração, encontra-se igrejas com trabalhos em relevo feitos em madeira – as talhas – recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portas decoradas com detalhados trabalho de escultura. É o caso das construções barrocas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia (Igreja e Convento de São Francisco; Igreja da Ordem Terceira de São Francisco) e Pernambuco. Já as regiões que não existiam nem açúcar nem ouro, a arquitetura teve outra feição. Em tais regiões as igrejas apresentam talhas modestas e trabalhos realizados por artistas menos famosos e experientes de que os que viviam nas regiões mais ricas da época.
APOSTILA 4
A FOTOGRAFIA CHEGA AO BRASIL
Segundo pesquisas realizadas pelo fotografo Boris Kossoy, o Frances Hércules Florence (1804-1879), que morava no Brasil, já vinha fazendo desde 1833, alguns avanços na técnica de registrar imagens, com o objetivo de imprimir rótulos de produtos farmacêuticos e diplomas maçônicos. Entretanto, oficialmente, considera-se o ano de 1939 e os trabalhos de Daquerre (1789-1851) como ponto de partida para a fotografia.
A fotografia brasileira desenvolveu-se muito na passagem do séc. XIX pro XX e esteve presente em exposições internacionais, tal como a Exposição de St. Louis, nos EUA, em 1904. Dessa mostra participou, entre outros, o fotógrafo brasileiro Valério Lima (1862-1941), que apresentou a interessante fotomontagem Os trinta Valérios.
A FOTOGRAFIA DE SEBATIÃO SALGADO
Sebastião Salgado (1944) é um fotografo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. É um dos mais respeitados fotojornalista da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida de pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano.
A FOTOGRAFIA DE VIK MONIZ
Vicente José de Oliveira Muniz (1961), é fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Realiza desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate, liquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo, poeira e diamantes, onde passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano.
TEXTO: “Arte: os mundos da cultura da escola”
Comentário: Para nos apropriarmos e entendermos a arte é necessária uma alfabetização nas linguagens da mesma, senão sempre usaremos “o discurso do não entendi nada”. Pois, é por meio das linguagens da arte que podemos compreender as formas sensíveis e subjetivas que compõem a humanidade e sua multiculturalidade, ou seja, o modo de interação entre grupos étnicos e, em sentido amplo, entre culturas.
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