Discente:
Luis Felipe Leite F. da Silva
Atividade
1: Topicalização dos textos
Texto 1
1. A cena contemporânea demarca uma infinidade de
transmutações e um cotidiano demarcado pela mídia, pelas novas
tecnologias, pelo mercado e por novas explosões
de enquadramentos sociais, o que exige do telespectador uma interpretação dos
objetos tomados como arte de uma perspectiva mais interativa e única;
2. O artista do período Renascentista não enxerga o Homem
como mero objeto divino, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. É
o Humanismo em cena;
3. O Dadaísmo configura-se como movimento artístico a partir
de 1916, como contraposição aos conflitos políticos da época. O Dadaísmo foi
capaz de captar a arte nas vicissitudes mais casuais do cotidiano. Usando-se
desde fotografias e colagens a pegos e trapos;
4. Marcel Duchamp “institucionaliza” o Ready-made, isto é, a obra de arte feita a partir de artigos de uso
cotidiano sem critérios de estética, com o intuito de quebrar o paradigma
artístico anterior, fazendo o observador refletir sobre aquilo que vê;
5. A partir do Dadaísmo e da célebre obra Fonte, de Duchamp, percebe-se que os
objetos não são dotados de um valor em si, mas passam a adquirir um caráter
valorizado em virtude do juízo de um intelectual/conhecedor e da validação
conferida a estes a partir de uma autoria conferida;
Texto 2
1. O Barroco é o momento onde uma época de grandes
conturbações políticas, sociais, econômicas e religiosas se anuncia. Logo, a
arte de Tintoretto, por exemplo, adquire caráter específico desta época, quando
foi realizada;
2. Ao passo em que o Renascimento se configura como uma
época eufórica, otimista e cheia de novas perspectivas, o Barroco ká prenuncia uma
atmosfera lúgubre, pessimista, facilitando e fomentando os conflitos sociais e
religiosos envolvendo a origem e natureza humana;
3. O Barroco brasileiro tem especial influência do movimento
artístico de Portugal, ingressando em território brasileiro um século após seu
surgimento na Europa.
4. A arte Barroca brasileira se enquadra em duas categorias
em virtude das condições econômicas e da produção inerente à cada localidade
onde o movimento chegou. Regiões produtoras de produtos em alta no comércio
tinham seus ornamentos e esculturas feitas com talhas e cobertas com finas
camadas de ouro, ao passo em que nas regiões mais simples, a madeira utilizada
era mais rudimentar.
5. Monet inicia em suas obras profundos estudos de óptica,
sobre refração difração e reflexos, aplicando-os em seus trabalhos de maneira a
ser um fato interior, representando a exterioridade de algo.
ATIVIDADE DISCURSIVA
1. Da Vinci e Tintoretto realizaram suas obras intituladas
de mesmo nome, A Última Ceia, em
épocas diferentes. Enquanto Da Vinci retrata uma visão mais antropocêntrica e
humanista, típicas características do Renascimento, Tintoretto realiza sua obra
já vinculada ao Barroco, um período de maiores agitações e conturbações
sociais, críticas e profundas transformações. Ou seja, cada um dos artistas
representa a mesma obra conivente às orientações de sua época. Enquanto
percebe-se uma intensa valorização ao Homem na obra de Leonardo, Tintoretto
abusa da transversalidade, dos contrastes entre o claro e o escuro, além da
expressão extrema da realidade.
2. Michelangelo procura representar sua obra com maior
perfeição, assim digamos, com maior valoração das formas humanas, enfatizando a
beleza, tendo a mesma sido esculpida em mármore. Verrocchio, por sua vez,
esculpe sua obra em bronze, e parece estar mais preocupado em ser fidedigno à
realidade, através de sua representação.
Texto 3 (O barroco brasileiro):
1. O estilo Barroco chega ao Brasil apenas um século após
seu surgimento na Europa.
2. Duas vertentes caracterizam o Barroco brasileiro. As
regiões mais ricas do mais, como a Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Pernambuco, onde o comércio apresentava alto dinamismo, encontra-se obras
entalhadas em madeira cobertas por finas camadas de ouro. Entretanto, nas
regiões mais pobres do país, os trabalhos eram feitos de forma mais rudimentar
e simplória.
3. A Igreja e o Convento de São Francisco de Assis, em
Salvador-BA, são considerados um dos maiores marcos do Barroco brasileiro.
4. Esculturas em pedra balcões revelam influência do Barroco
espanhol
5. A igreja Ordem Terceira de São Francisco foi tombada pelo
IPHAN em 1998
Texto 4 (A fotografia chega ao Brasil):
1.
Entre as décadas
de 50 e 60, no Brasil, a fotografia proliferou-se de forma mais rápida e
efetiva, devido ao barateamento dos custos em virtude dos aprimoramentos
técnicos.
2.
A fotografia brasileira teve um
desenvolvimento muito expressivo na passagem do século XIX ao XX, estando
presente, em 1904, na exposição de St. Louis nos EUA.
3.
Valério de Lima foi
um dos grandes destaques deste período, tendo sido reconhecido pela obra Os Trinta Valérios, sendo condecorado,
1908, com o primeiro prêmio da Exposição Nacional do Rio de Janeiro
4.
Sebastião Salgado
destaca-se na fotografia brasileira por ser uma espécie de fotojornalista. Seus
trabalhos sempre envolvem questões acerca da globalização, mídia e transtornos
sociais.
5.
Vicente Muniz realiza
desde 1988 trabalhos relacionados à memória, questões sociais e outros temas.
Sua características e fazer uso dos mais diferentes materiais em suas obras,
sempre relacionando-os, certamente, a uma intencionalidade. Uma de suas séries
fotográficas mais famosas é “Crianças de
Açúcar”
RESUMO DE TEXTO
Diversas pessoas, como nós, sabem apreciar
uma boa música, uma pintura ou até mesmo uma paisagem. Tal apreciação
reflete-se num desejo, em uma necessidade de buscar algo além daquilo que é
comum, que é do cotidiano. Busca-se mais além do que se tem em virtude da tão
sonhada plenitude.
Desde os primórdios, o Homem tenta manipular
objetos e produzir códigos que transmitam uma dada linguagem. Foram e são
usadas cores, objetos, movimentos, dentre outras tantas formas de expressão.
Mais do que linguagem, a História tal como conhecemos atualmente foi passível
de ser decifrada através da música, poesia e teatro antigos, por exemplo.
Em certos casos, ocorre um estranhamento por
parte de nós por não compreendermos a linguagem. Logo, assim como a
alfabetização e tantas outras coisas as quais nos são ensinadas e aprendemos na
vida, a arte tem também de ser decifrada. Isto porque a arte é uma linguagem,
um código. É por meio da expressão artística que conhecemos culturas e
individualidades. Assim sendo, faz-se necessário o domínio deste código para
melhor compreensão e interatividade entre as mais variadas culturas.
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