quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dadaísmo e Renascimento (Laura)


QUEM TEM MEDO DE ARTE CONTEMPORÂNEA?
- "A arte recente tem utilizado não apenas tinta, metal, pedra, mas também ar, lu, som, palavras, pessoas, comida e muitas outras coisas."
- "È a partir desse contexto, rico em contradições, que se desenvolve a arte do nosso tempo. Assim, os movimentos do modernismo e as tendências artísticas, tais como o Expressionismo, o Fauvismo, o Cubismo, o Futurismo, o Abstracionismo, o Dadaísmo, o Surrealismo, a Pintura Metafísica, a Op-art, a Pop-art, a Arte Conceitual, o Minimalismo expressaram, de um modo ou de outro, a perplexidade do homem contemporâneo. Podemos dizer, assim, que a atividade artística constitui em um jogo de formas, modalidades e funções que evoluem conforme épocas e contextos sociais."
  - "A cena contemporânea - que se esboça num mercado internacionalizado das novas mídias e tecnologias e de variados atores sociais que aliam política e subjetividade (negros, mulheres, homossexuais, etc.) - expode os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares."
- "A obra contemporânea se apresenta como uma duração a ser experimentada, como uma abertura para a discussão ilimitada. A cidade permitiu e generalizou a eperiência da proximidade: ela é o símbolo tangível e o quadro histórico do estado da sociedade."
- "A Pop-art surgiu e foi reconhecida como movimento nos EUA bem no começo da década de 60. Em 1962, era possível identificar uma sensibilidade comum entre vários artistas, principalmente Roy Lichstenstein (1923), Andy Warhol, Claes Oldenburg, Tom Wesselman (1931) e James Rosenquist (1923), todos cujas obras utilizavam temas etraídos da banalidade dos Estados Unidos urbanos, uma atitude contrária ao hermetismo da arte moderna."
- "Em relação ao cenário brasileiro, as Bienais Internacionais de São Paulo ajudam a mapear as diversas soluções e propostas disponíveis nos últimos anos. Na década de 1980, a exposição 'Como Vai Você, Geração 80?', no Parque Laje, Rio de Janeiro, e a participação dos artistas do Ateliê da Lapa e Casa na Bienal Internacional de São Paulo, em 1985, evidenciam as pesquisas visuais."
[...]

 - RENASCIMENTO:

O renascimento ocorreu mais forte na Europa Ocidental, entre os séculos XIV e XVI, onde se filtrou, formando uma cultura humanista e antroprocêntrica, atingindo as zonas urbanas em que o principal objetivo dos escritores era voltar a abraçar o ideal greco-romano. O renascimento sustentava  a volta a arte greco-romada. Uma de suas grandes características heliocêntrica. A teoria heliocêntrica, de acordo com GaIilei Galilei, pressupôs que, o Sol que é o verdadeiro centro do universo.
"Além de sustentar a teoria heliocêntrica formulada pelo astrônomo polonês, Nicolau Copérnico (1473-1543) - de que os planetas, e também a Terra, giravam em torno do Sol - Galileu também sustentou que o conhecimento da realidade deveria asear-se na rigorosa observação dos fenômenos físicos da natureza."
"A vida urbana passou a implicar um novo comportamentoentre as pessoas."O divino passa a ocupar pouco a pouco papel secundário em temas e telas e principalmente em conceito. Todos os elementos comportamentais ou físicos relacionados ao ser humano passaram a ser o tema mais importante durante este período.

• Monalisa: Mais célebre obra de Leonardo da Vinci (1452 - 1519). O artísta tomava como alicerce de sua arte a perfeição, harmonia e equilibrio, além de pespectiva e representações do espaço. O quadro trata-se do retrato de uma mulher enigmática e viva, grande trabalho de claro-escuro com as tonalidades de fundo e primeiro plano desenvolvendo uma nova técnica: o "sfumato", criando uma pintura sem contornos admitindo grande percepção de efeitos de luminosidade.
• Última Ceia:  Também pintada por Da Vinci, retrata, como diz o nome, a última ceita de Jesus Cristo com seus apóstolos antes da crucificação. Trata-se de um afresco de caráter tranquilo em que o ponto de fuga e todos os outros elementos de luminosidade coicidem intimamente com o semblante de Cristo que, por vez, encontra-se no centro da tela, como foco principal.
• A Criação de Adão: fa parte de um conjunto de cenas do antigo Testamento que estão pintadas no teto da Capela e que expressa a genialidade do artista.

- DADAÍSMO:

"O dadaísmo - foi um movimento lançado em 1916, com o objetivo de protestar contra da I Guerra Mundial e que os artistas e intelectuais de diversas nacionalidades, exilaram-se em Zurique, na Suiça."
"Roda de Bicicleta foi o primeiro ready-made criado por Marcel Duchamp que tomou posse de um ojeto e o resignificou, dando então a este o estatuto de objeto artístico, não para serem julgados se são belos ou feios, mas para faer o espectador refletir sobre o que vê. Ou seja, o objeto passou o plano funcional para o plano simbólico."
"A produção brasileira não ficou imune aos influxos trazidos pelo dadaísmo e por Duchamp, o que se verifica em trabalhos de distintas orientações, como nas fotomontagens de Jorge de Lima (1893 - 1953), em certos projetos de Nelson Leirner (1932), em determinados trabalhos de Hélio Oiticica (1937 - 1980), que não diferenciam, cada qual ao seu modo, as fronteiras entre arte e vida. Procedimentos próximos aos de 'assemblage' podem ser observados em obras de Rubens Gerchman (1942 - 2008), Rochelle Costi (1961) e Leda Catunda (1961)."

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