segunda-feira, 24 de junho de 2013
A FOTOGRAFIA CHEGA AO BRASIL (Laura)
"Entretanto, oficialmente, considera-se o ano de 1939 e os trabalhos de Daguerre (1789-1851) como ponto de partida para a fotografia."
"Como o daguerreótipo consistia numa peça única e o processo para a sua obtenção era caro, a burguesia viu nele a possibilidade de perpetuar sua imagem, como os nobre faziam ao contratar os pintores para fazer seus retratos."
"A fotografia brasileira desenvolveu-se muito na passagem do século e esteve presente em exposiçõesinternacionais, tal como a exposição de St. Louis, nos Estados Unidos, em 1904. Dessa mostra participou, entre outros, o fotógrafo brasileiro Valério Lima (1862-1941), que apresentou a interessante fotomontagem Os trinta Valérios, em que aparecem trinta figuras numa sala, todas com o rosto do próprio fotógrafo."
- A FOTOGRAFIA DE SEBASTIÃO SALGADO
"Sebastião Ribeiro Salgado (1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. É um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano."
"Sebastião Salgado propõe-se, principalmente, a repensar a forma como o ser humano coexiste e sobrevive em um mundo capitalista, individualista e globalizado. São fotografias que exploram situações cotidianas e as 'falas do corpo' dos personagens selecionados, evidenciando os efeitos das diversas modalidades de relações de poder."
- A FOTOGRAFIA DE VIK MUNIZ
"Vicente José de Oliveira Muniz (1961), é fotográfo, desenhista, pintor e gravador. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo, poeira e diamantes, onde passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano."
"O processo fotográfico de Vik Muniz não está restrito à escolha de personagens que cxonvivem com a situação de exclusão social. O artista também se preocupa em provocar a ilusão visual, propiciada pela manipulação dos materiais inusutados no ato de fotografar. A representação e o própio processo fotográfico subordinam-se à inusitalidade com que o artista manipula os materiais."
"Vik Muniz empreende uma hibridização ou mistura de linguagens artísticas, onde articupa fotografia com procedimentos da pintura, modelagen, escultura e assemblage."
"A escolha do material que desencadeia o processo de duplicidade representacional, não é casual. "
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário